Gênero: Melodic Hard Rock
02. No Way Out
03. Jane's Carousel
04. Across the Street
05. Don't Come Easy
06. Taxi Driver
07. Distant Love
08. Roundabout
10. Hope Hill
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LISTEN
Landfall é uma banda de Curitiba (PR) formada por Gui Oliver (vocal), Marcelo Gelbcke (guitarra), Thiago Forbeci (baixo) e Felipe Souzza (bateria).
Foi originalmente iniciada por Felipe Souzza e Marcelo Gelbcke, que são amigos de infância e tocam juntos desde os 15 anos de idade. Alguns anos depois o baixista Thiago Forbeci se juntou a eles, adicionando novas influências. Eles começaram a escrever suas canções e criar seu próprio repertório musical, período durante o qual gravaram alguns álbuns juntos e realizaram vários shows pelo Brasil, incluindo abertura para Glenn Hughes e Mike Vescera. Posteriormente uniram-se a Gui Oliver e deram início ao Landfall.
The Turning Point, seu álbum de estreia, traz um hard rock ao estilo dos anos 80, com uma pegada forte de rock de arena, às vezes lembrando Whitesnake, às vezes Bon Jovi, e mesmo Aerosmith (o que produziram dos anos 90 em diante). Mas não se limitam a parecer com outras bandas; as influências estão lá, são perceptíveis, mas também há a identidade própria do quarteto.
A banda é afiada, percebe-se o entrosamento do grupo. Há riffs marcantes, belos solos de guitarra, interessantes linhas de baixo e uma bateria mais destacada que o usual para o estilo, com o uso de pedal duplo e viradas aceleradas, revelando também influência do metal. O vocal não fica atrás, e Gui Oliver entrega uma grande performance.
O disco começa com um hard rock vigoroso, Rush Hour. Aqui o pé vai fundo no acelerador (ao contrário do que se recomenda fazer nas horas do rush, aliás). Esse início me trouxe à mente Inglorious em seu álbum de estreia (Inglorious, 2016) – ao ouvir a primeira faixa, a lembrança de Breakaway foi imediata, ambas bebendo na fonte do melhor do Whitesnake.
Essa mesma pegada é retomada em outros momentos do disco (como em Taxi Driver), mas a predominância é de um rock mais melódico, no chamado rock de arena ou aor (algo como Journey). Há realce nos refrãos, ganchos para a plateia cantar junto e levantar os isqueiros – digo, os smartphones.
Ao final, The Turning Point é um ótimo álbum de estreia. A banda não evita alguns lugares-comuns do gênero, mas também deixa claro que tem potencial para ir além. Fica a espera por duas coisas: a oportunidade de vê-los ao vivo (num mundo pós pandemia…) e o lançamento de um novo trabalho, para descobrirmos que caminhos trilharão.
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