Gênero: Hardcore Punk
1. Punk rock é reação!
2. Convicção, ideia ou crença
3. Nada desfaz
4. A festa
5. Um banho gelado no mar egeu
6. Sedentário
7. Estragados
8. "Not Dead"
9. Filhos da puta!
10. Sem nada mudar
11. Egoísmo
12. Quarteto III
13. Vivendo na culpa
14. Palavras
15. Página 81
16. Reaja ou vire escravo
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A banda “Pastel de Miolos” chega ao seu quinto álbum provocando. O disco marca o primeiro título do grupo com a formação em duo, formação no mínimo inusitada para um grupo Punk. André PDM (baixo/vocal) e Wilson PDM (bateria/backing vocal) são agora os responsáveis por toda a concepção desse novo trabalho do grupo.
O grupo apresenta um som urgente, rápido e nervoso, resgatando o Punk da safra paulistana dos anos 1980. Canções como “Sedentário” dão a tônica do que a banda quer passar ao ouvinte: “Você reclama e vive sem fazer nada, e ainda reclama quando dizem a você, sedentário! ”.
Não obstante, o próprio nauseante nome do grupo segue a tendência clássica brasileira de nomear grupos Punks de maneira insólita, quem não se lembra de nomes como “Verminose”, “Olho Seco”, Cólera e “Prisão de Ventre”?
Ora tratando o Punk com reverência, como na ótima faixa de abertura “Punk Rock Reação!” ou em “Not Dead”, ora usando o Punk como recheio de uma ideia fantástica, caso da engenhosa “Banho no Mar Egeu”, o grupo dá o seu recado e surpreende, principalmente àqueles que os ouve pela primeira vez.
Sem recorrer a frases de efeito, a banda usa a sabedoria popular pra protestar como em “Estragados” ou “Egoísmo”. Entre tantos outros petardos, os melhores momentos são as faixas “Sedentário” e “Not Dead”, que apesar do nome, é uma faixa em bom e claro português, que embandeira a importância do Punk, que sirva como um grande incentivo para o mercado tupiniquim.
Com 16 faixas, quase todas abaixo dos dois minutos de duração, o disco foi gravado entre junho e agosto do ano passado, no estúdio Caverna do Som, com produção de Irmão Carlos, e ganhou, além de uma bela edição em CD, uma edição em fita cassete. Vale a pena conferir este som e confirmar que se depender desses caras “o Punk nunca vai morrer, nunca vai morrer!”.