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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Siegrid Ingrid - Back From Hell - 2023 - Download

 

Gênero: Groove Metal, Thrash Metal

01. Back from Hell
03. In Search of Light
04. Drásticas Consequências
05. Never Again
06. Fuck! I Hate You
07. Dead Inside
08. Templo Dos Vermes
09. The Visionary
10. Suffocated

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Se você possui ouvidos sensíveis e se ofende facilmente, recomendo parar a leitura aqui, pois o conteúdo pode ser perturbador. Após 24 anos do icônico álbum “The Corpse Falls”, surge um Siegrid Ingrid renovado e cheio de energia com “Back From Hell”, o terceiro álbum da carreira desses veteranos que moldaram uma geração nos anos 90 com sua sonoridade incrível, unindo Thrash Metal, Hardcore, Death Metal, Deathcore e até Grindcore. Quem não se recorda do clássico “Enéas”?


O álbum conta com 9 faixas (e uma introdução com o mesmo nome do álbum), proporcionando pouco mais de 29 minutos de pura agressividade. Ou seja, o tempo não os acalmou; ao contrário, tornaram-se ainda mais brutais e caóticos!


Atualmente composta por M.Punk (vocal), Borô (guitarra), André Gubber (guitarra), Luiz Berenguer (baixo) e Herbert Loureiro (bateria), “Back From Hell” mantém o impacto característico dos álbuns anteriores, mas agora incorpora diversas influências do metal agressivo contemporâneo, aprimoradas por uma produção impecável e refinada. Isso marca uma distinção em relação aos clássicos do passado, nos quais a banda se concentrava principalmente em soar brutal. Com “Back From Hell”, o grupo continua nessa linha, explorando com muito mais eficiência a parte das composições, apresentando um instrumental bem mais exuberante.


A tradição das letras provocativas, caóticas e até repulsivas soam como o manifesto contra os males da nossa sociedade, permanecendo intrínsecas ao DNA do Siegrid Ingrid, mas agora mais elaboradas e conectadas ao cotidiano.


Para quem não conhece os álbuns anteriores (se é que isso é possível), e está se aventurando no som do Siegrid Ingrid com “Back From Hell”, é possível descrever a experiência como uma fusão contundente do Thrash Metal do Slayer, o Hardcore de bandas como Agnostic Front, Cro-Mags e Hatebreed, com uma alta dose do crossover do S.O.D, tudo isso permeado por ódio e temperado com Death Metal. A cada audição, percebemos protagonismos e antagonismos de mãos dadas, como a crueza e a técnica, a rispidez com a modernidade, tudo em um combo furioso de extremo bom gosto.


Os grandes destaques do álbum, em minha modesta opinião, incluem: a impactante “Nojo”, uma bofetada na sociedade; a poderosa “In Search Of Light”, evocando o estilo triturante do Slayer com Napalm Death; a rápida e thrashcore “Drásticas Consequências”; o brutal e viciante primeiro single “Never Again”, apresentando um dueto incrível entre M. Punk e Rohh Krammer; a curta, porém avassaladora “Fuck! I Hate You”, com a participação de Henrique Fogaça (Oitão); a excepcional “Dead Inside”, que destaco como a melhor do álbum, com um riff inicial brilhante reminiscente do Death Metal do Morbid Angel, seguido por uma seção mais ‘groovada’ com palhetadas extremamente pesadas e uma participação excelente de Mayara Puertas do Torture Squad; e a vibrante e grosseira “Suffocated”, com solos que nos remetem a Kerry King (Slayer).


Destaco também contribuições especiais que merecem reconhecimento: ao baterista atual, Herbert Loureiro, que assumiu o posto em 2021, realizando um trabalho INCRÍVEL e solidificando sua posição entre os melhores bateristas do Brasil, ao trabalho fenomenal nas guitarras e composições de Gubber e Borô, à contribuição sólida e robusta de Luiz Berenguer no baixo, e a M. Punk pela superação e dedicação neste que provavelmente deva ser o álbum mais importante de sua carreira. Não podemos esquecer da produção IMPECÁVEL de Michel Oliveira, que proporcionou uma massa sonora coesa, contemporânea e vibrante ao Siegrid Ingrid!


Os 24 anos de espera foram desafiadores para todos, imaginando o que a banda poderia ter se tornado e quais materiais fabulosos poderiam ter criado. No entanto, olhando para o presente, literalmente, trouxeram esses músicos infernais com uma ferocidade que nem parece que ficaram tanto tempo longe dos holofotes! Simplesmente um arregaço!

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