Gênero: Death Metal, Thrash Metal
01. Sore Loser
02. Headless
03. Vile Schemer Vile
04. Burn the Books
06. No Reconciliation
07. Kingdom of Cowards
08. Cold
09. Worst Blind
10. Brother Against Brother
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Aqueles que acompanham bem de perto a cena underground sul-americana já devem ter ouvido falar na banda chilena Forahneo que em 2015 lançou um dos melhores trabalhos de Thrash/Death Metal da década passada: o excepcional “Perfidy” (ouça-o na íntegra em https://forahneo.bandcamp.com/releases), e que infelizmente, encerrou suas atividades alguns anos depois. Eduardo Jarry, um dos fundadores do Forahneo, que sempre teve fortes raízes com o Brasil, pois passou boa parte de sua vida morando na capital do estado da Paraíba, João Pessoa, sempre teve como parceiro, o guitarrista Victor Hugo Targino, que também integrou o Forahneo.
Juntos, decidiram recomeçar e Eduardo fundou o Omago, uma verdadeira avalanche sonora. “Decrepitus” foi gravado em João Pessoa/PB e Santiago do Chile. Produzido por Vitor Hugo, masterizado e mixado pelo lendário produtor sueco Dan Swanö, o álbum é perfeito do início ao fim. Como se todos esses nomes não bastassem, a capa é de Marcelo Vasco famoso por capas de artistas como Slayer e Kreator por exemplo. Nas palavras do próprio Eduardo: “Em geral é difícil descrever material próprio; mas, esse é rápido, pesado, técnico e cheio de ódio. São dez músicas com personalidade própria, diversas camadas e muita rispidez”.
A faixa de abertura “Sore Loser” é daquelas que o fará apertar o repeat do seu reprodutor de áudio. Com passagens mais cadenciadas que remetem a bandas como Morbid Angel, a faixa tem uma perfeita sintonia entre o Death Metal Old School com o Thrash Metal. Aí chegamos a “Headless” e percebemos que não foi por acaso o encantamento com a faixa inicial. E parece que o negócio só melhora. A levada de bateria de “Vile Schemer Vile” mostra que o baterista Demetrius Pedrosa é um monstro das baquetas.
Um grande destaque vai para a faixa título com letra em português que aborda a ganância e egoísmo das pessoas. Um soco na cara para quem se servir da carapuça. “Brother Against Brother” é a mais rápida do disco e a letra fala sobre o destempero humano em dias atuais. Muito relevante o tema na atual conjuntura brasileira e mundial.
“Decrepitus” é uma obra intensa e rápida como o vento que definitivamente não foi feita pra ficar empoeirada na sua estante de CDs. Quem gosta de Death Metal irá se apaixonar. Mal vejo a hora de adquirir minha cópia física e infernizar meus vizinhos. Ouça porque a vale a pena. E muito!!
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