Gênero: Death Metal, Grindcore
1. Where No Life Dwells (Unleashed Cover) - Instrumental
2. Coraxo (Impaled Nazarene Cover)
3. Dor (Dorsal Atlântica Cover)
4. War Command (Blasphemy Cover)
5. Sailin’ on (Bad Brains Cover)
6. Day of Carcass (The Endoparasites Cover)
7. Rubbish Country (Rot Cover)
8. Tourette’s (Nirvana Cover)
9. Cause and Effect (Napalm Death Cover)
10. Maconha (Mukeka di Rato Cover)
11. Demonomania (The Misfits Cover)
12. Hybrid Moments (The Misfits Cover)
13. Death Vomit
14. Traidor (Ratos de Porão Cover)
15. Deathtrash (Sarcófago Cover)
16. Obnoxious (Hüsker Dü cover)
17. Igreja
LISTEN
Sentindo a falta de resenhas de coisas que gosto, resolvi criar o “Punk Fakinha”, um blog livre pra falar de discos, fitas, filmes, shows, lugares e tudo que tiver um pézinho no dito underground, sem agrados e sem afagos.
E pra dar início a essa nova saga, dedico algumas linhas para o disco de versões da cearense Facada. O grindcore soa pra mim como um loop eterno do enfrentamento de um cotidiano frustrante, pesado e angustiante em linhas sonoras agressivas, aceleradas e nada agradáveis. Falo isso por conta da banda explorar essa vertente, e nesse disco específico, apresenta versões de bandas que julgo que foram influências na construção da trajetória. Para você que é mais tradicional e não gosta de covers, nem adianta insistir, vaza daqui que a certeza de se frustrar é grande. Mas eu não preocupo com quem não gosta, só alerto pra não perder tempo e depois ficar com dor de cotovelo pelo cantos virtuais.
A extremidade aqui tem vez e pode ser visto em músicas como “Tourette’s” do Nirvana e “Deathtrash” do Sarcófago, grunge e black metal lado a lado e feito de forma primorosa, com muito respeito e reverência. Ao todo são dezessete rasgos no bucho, passando por Titãs, Bad Brains, ROT, Dorsal Atlântica, Ratos de Porão, Hüsker Dü, Misfits e mais outras preciosidades do rock. Gosto muito do Facada, nunca vi uma apresentação dessa fina flor do acorde curto, e não sei por qual motivo sempre tive uma sensação de ser amigo/vizinho de Carlos James, pois sempre que coloco o “O Joio” e “Nadir” pra rodar no som o mantra da amizade distante surge no inconsciente e o desejo de levar um papo pessoal com esta quase entidade maligna do underground nacional retoma.
Pode parecer rasgação de seda, mas de sonoridade extrema eu só ando dando espaço pra esses peixeras, e os doidos ainda deitam o cabelo, lançam o “Feijoada Acidente” desses tempos deixando os nostálgicos arrepiados e a molecada instigada em conhecer outras vertentes. Nota máxima pra esse lançamento, arquitetado pela Laja Records e Everyday Hate. Acho que deve ter vinil e cd pra vender no site da Laja, vou atrás do meu assim que possível. Até breve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário