Gênero: Thrash Metal
1 – Blinded
2 – Mankind Demise
3 – Storm Knights
4 – Requiem
5 – Agony
6 – Jeff
7 – Leeches
8 – Shadowless
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O Infestatio tem origem em tempos distantes, e estabilizou o atual nome em 2006. Uma demo e um EP em intervalos espaçados precederam Unleash the End, gravado, mixado e masterizado no Wink Estúdio em São Paulo/SP, que saiu agora em 2020. O conjunto – previamente conhecido como Graveyard Disciples, um nome muito legal – de Jundiaí/SP, é formado por Rafael Neves (guitarra/vocal) – o escritor de todas as letras – e Caio Picollotto (bateria), e contou com convidados especiais nas guitarras e baixo.
O início do álbum vem com bastante peso e riffs interessantes. Os vocais em “Blinded” são bacanas, assim como o solo de guitarra. O baixo, modesto, faz falta. Na mesma pegada, “Mankind Demise” mistura diversas partes, que nem sempre conversam entre si – a participação de Fernanda Lira abrilhanta a composição, mas logo ela acaba e abre espaço para “Storm Knight”, outra que cola diversos pedaços incongruentes; são tantos que, desmembrados e reorganizados, poderiam dar a luz à duas canções distintas.
Seguindo a cartilha do thrash metal, os sons são longos, cheios de partes distantes entre si. Uma ou duas faixas mais curtas, diretas ao ponto, aquelas com cara de single, poderiam dar ao conteúdo final mais energia. Também gigantes, “Requiem” e “Agony” trilham caminhos similares, apesar da segunda surpreender com sua intro, e depois, com os vocais líricos de Danni Azevedo. Os solos caóticos são o destaque aqui. A despeito de algumas sonoridades de guitarra, os andamentos e estruturas similares jogam contra.
A canção “Jeff” foi feita em homenagem ao grande Jeff Hanneman, guitarrista do Slayer falecido em 2013, que sempre foi grande influência para a banda – a letra, entretanto, é uma crítica religiosa. A produção, a cargo da dupla que integra o Infestatio, ficou bem ‘na cara’, moderna, até mesmo meio opressiva. Um som de baixo mais pungente daria mais dinamismo ao álbum.
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