Gênero: Speed Metal, Thrash Metal
2. O Pior Pesadelo
3. Dark Phoenix
4. Gap
5. Mãos de Ferro
6. Distopia
7. Existe um Lugar
8. Mutation
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Lendário nome da cena Heavy Metal carioca dos anos 80, o Taurus disponibilizou recentemente seu aguardado quinto álbum de estúdio, batizado apenas como “V”, precisamente uma década após seu antecessor, “Fissura” (2010).
A carreira do grupo é marcada por inconstâncias. Após o excepcional debut “Signo de Taurus” (1986), clássico absoluto do Metal brazuca, o Taurus mudou seu direcionamento musical, além das letras que passaram a ser compostas e interpretadas em língua inglesa. “Trapped In Lies” (1988) e “Pornography” (1990) possuem aspectos positivos (principalmente o primeiro), mas são, de certa forma, genéricos, e dividem opiniões até hoje, o que também ocorre com o já citado “Fissura”, concebido alguns anos após o retorno da banda às atividades em 2006.
“V” definitivamente traz a banda de volta à sua melhor forma. Brutal e direto, com seus 33 minutos divididos em 8 músicas, o álbum faz a síntese perfeita entre o Thrash Metal “old school” e o moderno. Destaques para “Nove Vidas”, que inicia os trabalhos com uma grande dose de peso; “O Pior Pesadelo”, outra porrada Thrash de respeito; e “Gap”, detentora de ótimos riffs e interessantes variações de andamento; além da cadenciada “Dark Phoenix” e a extrema “Existe um Lugar”, que contam com as participações de Luiz Carlos Louzada (Vulcano) e Alex Camargo (Krisiun), respectivamente. Vale dizer que algumas canções foram gravadas com a contribuição de Beto de Gásperis, ex-baixista do grupo. O ponto mais baixo da bolacha fica por conta de “Mutation”, canção diferenciada que encerra o registro flertando com o Metal Alternativo (ou algo do tipo), mostrando-se um tanto quanto deslocada em relação às demais.
É extramente satisfatório ver uma lenda tupiniquim como o Taurus lançando novamente um grande disco, 34 anos após sua obra prima. Se “V” será um novo clássico só o tempo irá dizer, mas a qualidade do trabalho é inquestionável, provando que o quarteto atravessa um grande momento e ainda tem muita lenha para queimar.
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