Gênero: Hard Rock
01. Down The Crossroads
02. Underdog
03. Old Jack
04. Don't Be Late
05. Mother Nature
06. Physis Song
07. Empty House
08. Burnin' Like the Sun
09. All Over Again
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Definitivamente uma banda dos anos 70 acondicionada aos novos Aeons! Este é o King Bird, banda paulistana de Hard Rock setentista originada em no final de 2002 e atualmente formada por João Luiz nos vocais, Silvio Lopes nas guitarras e violões, Marcelo "Macarrão" Chaves no contrabaixo e Alexandre Marciano na bateria; que acaba de relançar seu debut de 2005 agora com um visual mais 'turbinado' pela gravadora Die Hard e o cd musicalmente falando merecia mesmo um novo layout.
Vamos ao som Down The Crossroads é puro ELF, manja aquela banda que revelou Ronnie James Dio antes ainda do Rainbow? Então é bem por aí, aliás, semelhanças com Dio aqui é 'mato', pois o vocalista João Luiz é vocalista de bandas covers do Dio e Black Sabbath, tudo à ver. Underdog traz o 'brother of Rock and roll' Marcello Schevanno ( ex-Patrulha do Espaço e atual Carro Bomba ) no órgão Hammond ( não só nessa mas em várias outras faixas também ) e tem aquele som bem malicioso e dançante. Tem um swing à lá Grand Funk Railroad. Don't Be Late segue a mesma linha e Physis Song é instrumental.
All Over Again é um bluesão arrastado do melhor estilo David Coverdale solo anos 70... só uma frase: "...I'm like the old blue notes...always the same..." As melhores ficam à cargo de Old Jack, uma prece ao Rock and Roll God com vocais altamente Dio; Empty House com peso, solo de guitarra de Silvio Lopes trampadíssimo e amparado pelos belos vocais de Sarah Lopes; Burnin'Like the Sun onde o destaque é a banda toda, tem um clima de Deep Purple "Mark IV" e conta com Schevanno no Hammond e ninguém menos que Heros Trench no duelo de guitarras com Silvio ( aliás Heros fez um excelente trabalho nas gravações deste disco no seu estúdio Mr.Som ) e a mais instigante Mother Nature com Hélcio Aguirra ( do Golpe de Estado ) tocando sua guitarra cortante enquanto Schevanno 'faz a cama' de Hammond pra voz de João 'deitar' e a gente transcender, puta som! Saldo final: nota 9 e que venha mais por aí!
Nota da Edição: No início de dezembro, tanto eu, quanto o meu grande amigo Alexandre Wildshark, pudemos conferir o poderio de fogo do King Bird ao vivo tocando em Jaguariúna/SP ( leia como foi aqui ) e posso assegurar caro leitor(a), o que você escuta neste disco é reproduzido fielmente no palco e com vários excelentes adicionais.
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