Gênero: Power Metal, Heavy Metal
01. Keep It Hellish
02. The Challenge
03. Reflects on the Blade
04. Fire And Killing
05. Masters of Wreckage
06. Battle at Sea
07. Phanton Ship
08. Scars (Underneath Your Skin)
09. Darkness Ride
10. The Quest
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03. Reflects on the Blade
04. Fire And Killing
05. Masters of Wreckage
06. Battle at Sea
07. Phanton Ship
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Apesar de a banda paulista Hellish War ainda estar divulgando o seu recente lançamento (‘Wine of Gods’, 2019), eis me aqui para comentar sobre o seu antecessor ‘Keep It Hellish’, que foi lançado em 2013. Logo pela capa, notamos uma melhora significativa na arte, já na sonoridade o ouvinte irá de deparar com o mesmo Heavy Metal de sempre, com boas injeções de Power e Speed. Algo que notei no primeiro álbum foi a extensa duração do trabalho, que ultrapassou 01 hora. Aqui quase esbarrou nessa marca novamente…
Bil Martins (vocal), Vulcano (guitarra), Daniel Job (guitarra e teclado), JR (baixo) e Daniel Person (bateria) nos entregam dez composições muito bem gravadas e executadas, com alto nível de profissionalismo, que certamente prenderão a atenção de apreciadores do estilo ou mesmo daqueles que simplesmente querem um bom Metal.
Apertem os cintos, porque “Keep it Hellish” chega estourando os auto-falantes com a devida potência. Traduzindo: abertura do jeito que deve ser em um disco de Heavy/Power Metal que se preze. Apesar de ser tão boa quanto a abertura, “The Challenge” faz com que os ânimos se acalmem de uma maneira desnecessária. O problema da faixa em si, foi apenas a sua posição no tracklist. Mas, “Reflects on the Blade” embala a audição novamente, com a carga furiosa do estilo. Não sei se foi intencional por parte da banda, mas é impossível não se lembrar vagamente de “Flash of the Blade”, do Iron Maiden… Por sua vez, “Fire of Killing” me remeteu ao Running Wild dos velhos tempos, aqui e ali, além contar com a execução de um longo e apaixonado solo de guitarra e levadas muito boas de bateria!
A veia Speed pulsa na maior parte de “Masters of Wreckage”, que divide o espaço com os elementos de um Heavy mais atual. Já a pegada Power dá as caras em “Battle at Sea”, com instrumental coeso, que mais uma vez me trouxe o nome da antiga banda de Rolf Kasparek nos pensamentos. Para quem ainda tinha alguma dúvida sobre a qualidade instrumental do Hellish War, espero que reveja seus conceitos, com todos seus músicos esbanjando técnica, muito feeling e merecendo as congratulações!
A introdução climática de “Phantom Ship” nos conduz a uma levada mais Tradicional, com bumbos disparando ao fundo, enquanto o vocal entoa uma história sobre um navio fantasma e as guitarras mais uma vez despejam mais e mais solos melodiosos. Apesar de “Scars (Underneath Your Skin)” ser boa, mostra mais do mesmo do que já foi ouvido nas outras sete composições anteriores…
Os dedilhados de violão no início de “Darkness Ride” poderiam ter sido melhor explorados, pois ficaram muito interessantes e combinaram com a proposta do som, além de ser uma faixa mais diversificada. O terceiro capítulo da história da banda paulista é finalizado com a épica “The Quest” e seus mais de 9 minutos, que se desenvolve aos poucos e sem apostar muito na diversidade rítmica, porém, que desempenha razoavelmente bem a sua função – ainda que tenha faltado o dinamismo do início do tracklist, para manter a empolgação do estilo lá em cima.
E é isso, a banda está na luta desde 1995, carregando a bandeira do Heavy Metal nacional com muito orgulho, inclusive já tendo representando nosso país mundo a fora. Ouça, prestigie e compartilhe!
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