Gênero: Thrash Metal
1. The Arrival of Evil
2. Mystic Age
3. Obsession for Revenge
4. Course to Death
5. Blasphemer
6. The Mission
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A veterana banda de Thrash Metal, originária de Taubaté, interior de São Paulo, foi formada em 1986 e esteve ativa até 2005. Durante esse período, a banda gravou demos, compôs e fez shows, conseguindo algum reconhecimento regional, mas não lançou álbuns oficiais até o final dessa fase. No entanto, foi somente quando voltou à ativa em 2016 que o quarteto, formado por Décio Soto (vocal/guitarra), Marco Aurélio (guitarra, R.I.P.), Alessandro Guerreiro (baixo) e André Ricardo (bateria), lançou seu primeiro trabalho oficial: o EP autointitulado “Metauro”.
Nesse trabalho, temos nitidamente um crossover bem equilibrado entre Slayer e Exodus, onde a sujeira e brutalidade de um se alinha com a rifferama técnica e mais palhetada do outro. No âmbito do metal nacional, seria basicamente um Attomica do “Disturbing the Peace”, só que mais ainda influenciado pela ‘bay area’ (risos). Com uma produção impecável no Audiolab Extreme Studio de Niko Teixeira e Luiz Amadeus (ambos da banda Tormentor Bestial), todos os instrumentos estão bem nítidos, encorpados e vistosos na cara do ouvinte! Impossível não destacar a rifferama e as palhetadas na escola de mestres como Gary Holt (Exodus) e Eric Peterson (Testament)!
Citar alguma das seis faixas não é uma tarefa das mais fáceis, pois todas incorporam com todas as letras o espírito do Thrash Metal cavalar. No entanto, as minhas preferidas são “Obsession For Revenge”, a brutal e arrasa-quarteirão “Course to Death” e a brilhante “The Mission”, que tem um pouco da atmosfera do Iron Maiden do “Powerslave”, principalmente na faixa “Rime of the Ancient Mariner”! Ouça você mesmo e tire suas conclusões!
Os vocais de Décio soam como uma mistura de Tom Araya (Slayer), sem tantos gritos e mais contido, com Fábio Moreira (Attomica), mas não menos agressivos, o que me agradou demais, inclusive nas passagens mais ‘tranquilas’, se é que dá para falar isso (risos). O trabalho de baixo bem destacado, somado à bateria agressiva, trazem ao ouvinte uma nostalgia instantânea dos tempos em que “Fuck The Posers” era violentamente divertido.
Infelizmente, em 2023, Marco Aurélio faleceu, mas a banda não se acomodou e trouxe de volta Carlos Martins, que fez parte da banda de 1996 até 2000. Inclusive, já soltaram um novo e excelente single intitulado “When The Hell Arises”. Excelente banda, com uns caras sensacionais, que já tive o prazer de assistir ao vivo – na qual me entregaram em mãos esse material (valeu Décio!) e conto em poder vê-los novamente com um material mais amplo! Rise Up, Metauro!
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