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terça-feira, 18 de junho de 2024

Hatefulmurder - I Am That Power - 2024 - Download

 

Gênero: Death Metal, Thrash Metal

1. Eye For an Eye
2. Call Out Your Soul
3. Unshaken
4. Amusing Ourselves to Death
6. The Root of Fear
7. Set Fire
8. This is the Final Hour
9. I am That Power
10. Crime & Castigo

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Os cariocas do Hatefulmurder estão de volta, com “I am That Power“, o quarto álbum de estúdio e o terceiro com a vocalista Angélica Burns, que ficou conhecida pelos headbangers ao participar das sessões do Sepultura durante a pandemia, o Sepulquarta, que acabou por se tornar um álbum “ao vivo”, gravado remotamente.


O sucessor de “Reborn” levou quase cinco anos para sair do forno e foi criado ainda no meio da pandemia. Lançado no último dia 17 de maio de forma independente e para quem não conhece a banda, eles trazem consigo uma influência muito grande do Arch Eneny. Os timbres e a sonoridade em muitos momentos lembram a banda de Michael Amott. A banda está em atividade desde 2008.


“I am That Power” impressiona ao ouvinte logo de cara com a poderosa “Eye for an Eye“, que já traz uma ideia do poderio da banda e que é de longe, a melhor faixa do play, a escolha não poderia ser melhor para abertura. O trabalho de produção é muito bom e é possível escutar cada instrumento, e o melhor, com a sonoridade mais limpa possível. Isso garante uma melhor experiência na hora da audição. Foi-se o tempo que as produções gringas eram melhores do que as nossas e o Hatefulmurder só traz mais essa percepção de que não devemos nada na questão de qualidade de áudio/ gravação de álbuns de Rock/ Metal.


O play é bem curtinho: dez faixas e duração de álbum de Punk Rock, 34 minutos, onde a banda esbanja muita intensidade, peso, riffs insanos e modernos, com destaque para a bela e poderosa vocalista Angélica Burns, que manda muito bem e mostra que, sim, a mulherada tem espaço onde ela quiser e tudo fica mais belo com elas, azar de quem não gosta. O baixista Felipe Modesto também aparece muito bem em diversos momentos, bem como o baterista Thomás Martin. Faixas como “Call out Your Soul“, “Unshaken“, “Set Fire” e “Crime & Castigo”, a única cantada em nossa língua-mãe e que ficou muito boa, ainda que o Metal de uma maneira geral se encaixe melhor na língua de Shakespeare.


Talvez o único ponto a se melhorar seria uma segunda guitarra, principalmente para fazer a base enquanto o solo acontece. De resto, o álbum é praticamente irrepreensível e mostra o porquê a banda ter reconhecimento na Europa e Ásia. O Rio de Janeiro, terra de músicas de gosto bastante duvidoso também mostra que é capaz de produzir pérolas como o Hatefulmurder, que ao lado de Forkill e Savant se coloca como uma das grandes expoentes do Metal neste século 21. Belo álbum, com o selo ‘Made in Brazil”. Recomendado para quem tem a mente aberta.

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