Gênero: Heavy Metal
1. Feiticeira
2. Pena da Morte
3. Estrupo Mental
4. Devorador de Almas
5. Codéx Gigas (Bíblia do Diabo)
6. Ataque Terrorista
8. Bicho Homem
9. Laranja Mecânica
Bonus:
10. Sagrado Inferno
11. Persiguição
12. Vida Macabra
Link 01
LISTEN
Formada em 1983 em Belo Horizonte, o SAGRADO INFERNO chegou a dividir a cena metal da capital mineira ao lado de grupos como SEPULTURA, SARCÓFAGO, MUTILATOR, OVERDOSE e outros, uma época bem rica e que marcaria gerações para sempre.
Em 1984, gravaram uma demo, porém, em 1987, aconteceu um acidente fatal com o guitarrista Silvinho, ocasionando a dissolução do grupo pouco depois. O tempo foi passando, as coisas foram se acertando e então a banda ressurge para, enfim, gravar e lançar seu debut, o bom “Bíblia do Diabo” (2019), pela Cogumelo Records.
A banda, que canta em português e leva som menos veloz do que seus antigos conterrâneos, manteve seu som carregado de peso. Tem gente que chama de heavy, outros de doom, mas a banda mesma se bem rotulou como “metalzão brasileiro”. Todos os músicos mandam bem em seus instrumentos, um trio da pesada que não precisa de virtuosismo para cativar o ouvinte. Markin (guitarra/vocais), apesar da pouca idade, tem tudo para se tornar um grande frontman do metal nacional: bons vocais, bases criativas e solos bem encaixados.
Uma última curiosidade sobre os músicos: Marquinhos (baterista) é o único membro da formação original que ficou na banda e é pai de Markin e Lucas (baixo). A gravação é outro ponto alto: baixo e bateria, apesar de destacados, não competem com a guitarra e os vocais, e vice-versa, dá para ouvir bem todos os instrumentos.
Os destaques vão para a pulsante “Feiticeira”, “Pena de Morte” com seu baixo marcadão, “Devorador de Almas” com tempos de bateria mais quebrados, “Codex Gigas (Bíblia do Diabo)” que você canta junto o refrão, “Laranja Mecânica” que termina numa grande e viajante jam session e a bônus “Perseguição”, conhecida faixa do underground e já regravada pela também mineira WITCHHAMMER no seu disco “Ode To Death” (2006).
Demorou um bocado, mas “Bíblia do Diabo” (2019) fez valer a longa espera e merece ser ouvido por qualquer um que goste de um som pesado e honesto.
metal brazuca...perfeito!
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