Gênero: Power Metal, Heavy Metal
01 Stayed in the Dark
02 Rise
03 The Devil Fears Your Name
04 The Woman and the Dragon
05 Judgement Of Egypt
06 Pain In Your Eyes
07 Fallen Of Babylon
08 Paid on Cross
10 Holy
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NWOBHM foi uma fonte muito rica na qual muitas bandas beberam. Um estilo que marcou época e até hoje suas bandas estão em praticamente qualquer lista de favoritos de grande parte dos headbangers. Beber dessa fonte acrescentando personalidade é o sonho e a dificuldade de alguns músicos. Coisa que Seventh Sign From Heaven faz muito bem, com referências a Iron Maiden, Judas Priest, Saxon, Accept, Metallica, Motorhead, Diamond Head.
A banda Seventh Sign From Heaven surgiu após o vocalista e guitarrista, Mark Neiva, desligar-se de seu antigo grupo Metraton, vendo a necessidade de criar um novo caminho e estilo do que era proposto por sua ex-banda. Com isso, em outubro de 2016, o músico fundou a “Seventh Sign From Heaven” junto aos amigos músicos, Álvaro Macbrian (guitarra), Filim Nascimento (Bateria) e Zinha Soares (Baixo), criando assim a base instrumental do grupo.
“The Woman and the Dragon” teve seu título inspirado no capítulo 12 do Apocalipse, que traz a visão de João sobre uma mulher “vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas” (Apocalipse 12:1). E essa briga clássica, a eterna disputa entre o bem e o mal marca a referência lírica do álbum. Ainda que não seja exatamente um álbum conceitual, segundo Mark, “no âmago de cada música existe o conflito entre o bem/mal, certo/errado, depressão/esperança”. O álbum, The Woman and the Dragon, composto por dez faixas, foi lançado no mês de junho de 2020, com produção de Thiago Bianchi e distribuição feita pela Voice Music.
É importante que se diga que o álbum conta com algumas músicas do primeiro EP da banda, como “Judgement Of Egypt”, “The Devil Fears Your Name”, “Paid On The Cross”, “Pain In Your Eyes” e “The Return”. Mark contou que achou que essas músicas mereciam entrar na seleção como uma nova roupagem e passando pelas mãos de Bianchi.
“Stayed in the Dark” abre a peça com o que seriam as trombetas do heavy metal clássico: riffs poderosos e contagiantes. “Stay in the Dark conta a história de uma pessoa que está na lama, mas que tem outras pessoas que estavam lá para ajudar ela, que lutavam por ela, viam ela, oram por ela enquanto ela estava na escuridão, e aí, você pode interpretar de várias formas como depressão, drogas”, contou o vocalista sobre a inspiração para a letra.
“Rise”, “The Devil Fears Your Name” e “The Woman and The Dragon” formam os três cavaleiros do metal tradicional com guitarras performáticas e, claro, pesadas. “Pain in Your Eyes” distoa um pouco da proposta e vem mais lenta e cheia de sentimento. A pegada com o violão traz uma melodia bonita e uma letra com assunto forte, como disse Neiva: “Sabe aquela música que veio de uma vez? Uma sentada apenas, letra e música. Na época, onde moro, houve muitos casos de (suicídio) adolescentes, e eu estava muito triste com isso. A letra fala de alguém que está na eminência de cometer tal ato”. “Fallen of Babylon (Revelation 19)” traz uma bateria bem marcada e rápida. “Paid on Cross” também reflete outras referências, o que em nenhum momento prejudica a qualidade do álbum, mas demonstra a riqueza de influências. Coincidentemente ou não, “The Return” traz a volta do heavy metal tradicional ao disco. E se começamos com as trombetas, “Holy” equilibra o peso com a leveza.
Conclusão: “The Woman and the Dragon”, da Seventh Sign From Heaven, é altamente recomendado para fãs saudosistas do metal tradicional, mas certamente não se limita a isso.
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