Gênero: Death Metal, Groove Metal, Stoner Metal
01. Intro/Profecia
02. Olhos Vendados
03. Punição
04. Nostradamus
05. Pilhagem
06. Apocalipse de Ódio
07. Visões
08. Pregação da Maldição.
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Death Metal com forte pegada Groove e nuances técnicas, é com o que o ouvinte se deparará neste primeiro trabalho da banda mineira Profecia do Caos, lançado em 2016. Vinda da cidade de Poços de Caldas, no sul do estado, a banda surgiu em 2014 e estreou no ano passado com ‘Pregação da Maldição’. Assim como o nome da banda e o título do álbum, as letras – que tratam de temas relacionados, literalmente, ao caos – foram compostas e cantadas em português mesmo.
Em 08 composições curtas, o tempo total não chega aos 30 minutos, mas é fato que a banda integrada por Edu (vocal), Fábio e Natanael (guitarras), Fernando (baixo) e Brener (bateria), soube muito bem dar o seu recado. A audição chega a ser intensa, com momentos bem interessantes, pois o peso é constante e uma certa diversidade também dá as caras, fazendo com que levadas quebradas e outras mais rápidas fossem consideravelmente equilibradas aqui e acolá. Some isso, a boa performance dos integrantes, que é indispensável.
Após a introdução, “Profecia” já apresenta aquele ritmo mecanicamente marcado e preciso do Groove, com a força do Death Metal. “Olhos Vendados” mantém o mesmo ritmo inicialmente, mas logo em seguida aposta na velocidade por alguns instantes. “Nostradamus” também se destaca, em especial pela maior mudança de andamentos, enquanto que “Visões” e “Pregação da Maldição” encerram de maneira direta e em alta este debute, que igualmente conta com uma consideravelmente boa produção (para uma estréia) feita pela própria banda.
Apesar da certa diversidade descrita acima, algumas levadas chegam a ser discretamente semelhantes em algumas músicas, e dão aquela impressão de “eu já não ouvi isso agora há pouco?”, o que não é exatamente um problema, mas chega a ser um pouco complicado no final das contas, e demonstra aquele velho caso de que uma falta de cuidado extra, fez falta! Com afinação baixa, os tons graves são predominantes em todo o trabalho, que aliás, não trás solos – que de certa forma, contribuem com a dinamicidade das composições. Em outro ponto de observação, os vocais são predominantemente agressivos e bem expressados, claro, mas a pronuncia das palavras, mesmo em português e levando em consideração o estilo vocal, por vezes fica confusa de se compreender…
São detalhes que não ofuscam, muito menos desmerecem a audição, mas que futuramente podem (e devem) ser analisados e evitados. No mais, afora esses ajustes há serem feitos, vale a pena uma boa conferida!
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