Gênero: Brutal Death Metal
1. Intro - The Call - instrumental
3. Blind Faith
4. Pray for a Lie
5. I See Inside Your Soul
6. Religious Zombies
7. Fallen Beyond the Hands of God
8. War
9. Chaos
10. The First
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Este é segundo álbum desta banda gaúcha que realmente surpreende pelo maravilhoso trabalho aqui concebido.
Um lançamento que está entre os melhores álbuns do estilo, pois o Exterminate conseguiu nos apresentar através deste material uma banda muito madura, composições que tem identidade própria tão forte que não conseguimos assemelhar com nenhuma outra banda seja nacional ou internacional.
O Death Metal feito por estes excelentes músicos foi muito além das expectativas, servindo também para nos mostrar a incrível evolução que o metal extremo de nosso país está tendo.
Notamos aqui em suas músicas que a banda tem uma ótima capacidade de homogeneizar vários elementos do metal tornando-os assim composições únicas que esbanjam brutalidade, técnica e muitas harmonias que transcendem a total obscuridade ao caos.
Tudo isso sem deixar de lado a clareza em sua execução que nos fez assimilar de uma forma muito positiva cada riff, dobradas de bumbos, blastbeats e todos os elementos incorporados em suas músicas.
Quem assina a produção deste álbum é o renomado Sebastian Carsin que além de produzir, o mesmo pôs a mão na massa gravando, mixando e masterizando todo trabalho em seu estúdio, o Hurricane Studio.
Podemos até afirmar que ele durante todo tempo foi o quinto membro da banda, uma união perfeita entre músicos altamente gabaritados com o mestre das pistas, equalizações, captações…
Toda a apresentação visual também ficou a cargo de Marcos Miller. A capa além de impressionar pela sua imagem maléfica que se encaixa muito bem em todo contexto do álbum, reflete com exatidão a mensagem deste álbum. A temática é também muito interessante, sua concepção lírica é calcada no combate às crenças e fanatismos em falsos deuses, uma visão muito realista de todas as mazelas que religião perpetuou na humanidade.
O CD inicia sua negra jornada com a intro The Call, um inicio misterioso e tenebroso que antecede a ótima Image Of Dead God que começa sem nenhuma misericórdia com seus blastbeats avassaladores e bumbos sobre-humanos, numa tamanha brutalidade que ficamos espantados com a energia dessa música e toda sua técnica. Blind Faith é uma música que segue a mesma fórmula de brutalidade e rapidez de sua antecessora mencionada acima, só que no decorrer essa música nos faz viajar em climas harmoniosos e amedrontadores.
A faixa título, Pray For A Lie, tem uma influência do Slayer em sua melhor fase e também toda técnica perpetuada pelo mestre Chuck Schuldiner nos grandes álbuns do Death.
Este é um álbum que se torna necessário estar nas coleções daqueles que realmente amam e seguem o Death Metal!
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