Gênero: Rock And Roll, Rock Psicodélico
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Serguei (nome artístico de Sérgio Augusto Bustamante, Rio de Janeiro, 8 de novembro de 1933) é um cantor de rock brasileiro, notável por seu pansexualismo, e um suposto namoro com a cantora Janis Joplin que conheceu em 1968.
Nascido na zona norte da capital fluminense, Serguei, na infância, teve um amigo russo que lhe chamava de "Sergei" ("Sérgio" em russo), porque tinha dificuldade em pronunciar seu nome corretamente, e o apelido ficou.
Em 1970, lança o compacto com "O Burro Cor-de Rosa" e "Ouriço", produzido por Nelson Motta, com sugestivas letras que lhe renderam alguns probleminhas com a ditadura.
Gravou alguns compactos mas só lançou seu primeiro disco de longa duração aos 57 anos, com covers de bandas como Rolling Stones e Beatles. Desde 1982 vive em Saquarema, Rio de Janeiro, e mantém em sua residência um museu, chamado Templo do Rock.
É impossível contar a historia do rock sem envolver a figura de Serguei, pois foi num festival de rock em Long Island que conheceu Janis Joplin em 1968. Depois viu Jim Morrison tomando coloridas pílulas de Sunshine enterrado num sofá da sala do Motel "La Cienega Boulevard"; e ainda conheceu de perto Jimi Hendrix em Las Vegas.
Mas a glória mesmo foi reencontrar Janis em 1970 para uma canja em seu show na boate New Holliday, no Porão 73 no bairro do Leme, Rio de Janeiro.
De lá para cá, deixou esporádicos registros de "singles fonográficos" gravados para pequenas produtoras em limitadas tiragens, somadas às dificuldades de distribuição. Seu trabalho ficou restrito a pequenas lojas e audiófilos mais antenados com o não convencional; hoje insuficiente para os aficcionados dos itens obrigatórios da nossa cultura musical underground.
Serguei se compara a um ponto luminoso qualquer perdido no tempo e no espaço sem saber direito de onde ou para o que veio.
Trava constantes batalhas entre a própria vida e sua arte. Paulo Coelho disse que este "Anjo Maldito" amaldiçoa os Deuses por eles não lhes revelarem sua missão no nosso planeta. Mas sabemos que ele se diverte vendo gerações irem e virem, sem se dar conta de que já entrou para a galeria do eterno, como um Pop Star. Por forças circunstanciais, poucos tiveram a oportunidade de conferir de perto seu talento. Apesar de seus quase 70 anos, este dinossauro do rock 'n roll do Brasil esbanja energia, sem precisar de nenhuma droga aditiva ou qualquer tipo de isotônico; sempre de visual bizarro, extravagante, hippie, autêntico, psicodélico e bem humorado, ainda acredita que o mundo é uma flor sem espinhos e sem dor. Talvez por isso continua agradando, pulando, gritando e dançando o tempo todo.
Serguei é luz de válvula Serguei é cultura Rock and Roll, adorado pelo amantes das motocicletas e motoclubes do Brasil, como os Falcões Raça Liberta; já homenageou os Hell's Angels do Rio em 1983 quando era acompanhado pela Banda Cerebelo. E na sede dos Abutres em São Paulo lançou o livro biográfico "Serguei, o Anjo Maldito", escrito por João Henrique Schiller.
Só depois de cantar para mais de 50.000 pessoas sentadas no chão na segunda versão do Rock In Rio, em janeiro de 1991, recebeu o convite para gravar seu primeiro long-play pela BMG, que ainda hoje continua inédito no formato CD.
Serguei foi uma das primeiras sintonias com a pré psicodelia em "Eu não Volto Mais" e "As alucinações de Serguei" de 66. Usou e abusou das cores da Tropicália muito antes de flertar com ela na música "Alfa Centauro". E mais tarde, "O Burro Cor de Rosa" e "Eu Sou Pisicodélico".
No dia 4 de maio de 2007 foi ao Programa do Jô na Rede Globo e, em dois blocos de entrevista, o cantor falou sobre o espetáculo que faria durante a Virada Cultural em São Paulo com a banda The Rose Blues Band. Durante a entrevista, foi acompanhado pela banda Made in Brazil, que está completando 40 anos, e pelo guitarrista e também roqueiro Marcelo Bustamante, primo irmão de Serguei. Pediu para ser anunciado como o Divino do Rock, pois está cansado de ser chamado de lenda viva do rock, arquivo do rock, ícone etc. Mostrou-se um VT da nova casa de Serguei, onde funcionava o museu do rock, em Saquarema, no estado do Rio. Serguei tem seis cachorros, é pansexual, e só se desloca de bicicleta. Cantou trecho em francês de Chanson D'Amour e fez diversas palhinhas durante a entrevista.
- Discografia:
* 1966: As Alucinações de Sergei/Eu não volto mais (Compacto Simples – Equipe)
* 1968: Maria Antonieta Sem Bolinhos/Eu Sou Psicodélico (Compacto Simples – Continental)
* 1968: Operação Margarida (LP, Continental)
* 1969: Alfa Centauro/Aventura (Compacto Simples – Orange)
* 1970: Ouriço/O burro cor de rosa (Compacto Simples – Polydor)
* 1975: Serguei (Compacto Simples – Popsteel)
* 1979: Samba Salsa (Compacto Simples – Arlequim)
* 1983: Serguei o roqueiro maldito e sua banda cerebelo (Compacto Simples – Fermata)
* 1984: Mamãe Não Diga Nada ao Papai/Alegria (Compacto Simples - TopTape)
* 1991: Coleção de Vícios (LP - BMG/Ariola)
* 2002: Serguei (Coletânea) (CD – Baratos Afins)
* 2009: Bom Selvagem (CD – Blues Time Records)
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