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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Freaky Jelly - Reverse - 2017 - Download


Gênero: Progressive Metal

01. Reflections 
02. Highest Ground 
03. Alicia s Garden 
04. Nothing To Feel 
05. Saints And Sinners 
06. Hardest Part Of Goodbye 
07. Illusions 
08. Wake Up 
09. Morning Glory

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Hoje eu volto a minha pátria mãe Brasil para falar de duas grandes paixões, o metal progressivo e a minha gigantesca São Paulo e suas bandas infinitas, especificamente hoje os viscerais rapazes do Freaky Jelly e seu álbum viciante ‘REVERSE‘.


Eu devo confessar que embora eu seja nascida na cidade e sempre tenha buscado conhecer o máximo possível de bandas essa escapou ao meu radar então foi uma grata surpresa descobrir esta pérola através de um grande amigo(Geovani Vieira – Rock On) nos últimos tempos.
Mas antes que possamos mergulhar neste belo trabalho vamos falar um pouco sobre a banda.


Freaky Jelly veio a vida em São Paulo seguindo as influências tradicionais do Rock Progressivo para o Hard Rock, apaixonados pelo clássico Heavy Metal e Rock n ‘Roll, incluindo outros estilos, e como na vida o que vem como uma grande inspiração para a banda são as composições nas regras pelas mudanças de tempo, em todos os momentos calmos e suaves, e as vezes rápidos e agressivos, com letras que completam o cenário, combinando linhas que sucumbem em vários momentos a planícies mais densas e profundas.


Antes de se desenvolverem em composições que os tornou a banda Freaky Jelly, o trio primário já era conhecido em 2003, tocando no circuito de bares em São Paulo, formado pelo guitarrista André Faustino (ex-Autopsia, Icarus, Vexus, EVE), pelo baixista Rafael de Paula (ex-Burninig Lips, Tequila Pop) e pelo baterista Mauricio Gross (anterior EVE, Tequila Pop, atual Pedro Autz). Em 2014 a composições se tornaram Freaky Jelly e por fim juntou-se a eles o tecladista Julio Vince (ex Dreamspair) e o vocalista Ricardo DeStefano( Andragonia, Boulevard e Manhattan Avenue).
REVERSE se trata do debut álbum da banda e foi gravado no Estudio GR com nove excepcionais faixas.


As letras falam sobre as relações da vida, sobre a vida cotidiana, além das quatro últimas faixas fazerem parte de uma música tema chamada “Behind The Memories“. O álbum recebeu uma ótima repercussão e o lançamento em países na Europa pela gravadora italiana Rockshots Records.


Agora que você já pode saber um pouco mais vamos abrir a audição em “Highest Ground” e sua atmosfera delicada delineada por linhas vibrantes do baixo de Rafael que deságuam em um trabalho cristalino do vocal de Ricardo, existe uma climática envolvente nesta faixa e as mudanças de tempo intercalada pelos teclados define a paisagem que Freaky Jelly começa a revelar. Eu não tenho dúvida que os fãs de Rush vão se deleitar ouvindo isso, embora a banda trabalhe a própria identidade de forma muito digna e as subidas de solos enquadram estes músicos em seu próprio mundo.


Passamos a “Alicia’s Garden” e a fórmula é seguida mas em um ambiente um pouco mais alucinante e o vocal de Ricardo ganhando breves momentos de efeitos, o ouvinte recebe uma grande carga de energia e a sinergia musical é absolutamente instigante. Eu como uma boa fã de Yes não pude deixar de me apaixonar pelas alterações de tempo e sentimentos durante a audição.
“Saints and Sinners” é outra faixa impressionante com uma atmosfera fria e cintilante que abre uma vastidão para que os vocais se elevem entre suavidade e irá.


Contrariando a energia das faixas anteriores nós encontramos um suave momento acústico em “Hardest Part of Goodbye” e novos elementos salpicam no instrumental com um doce sabor da musicalidade brasileira sendo empregada ao progressivo em uma faixa que está qualificada para ir além do que apenas para o público do Rock e Metal.


Freaky Jelly possui uma identidade muito forte e sua música reflete isso nas melhores nuances do gênero. O álbum ainda contará com as quatro partes de “Behind the Memories” e observamos uma banda crescendo em seu próprio álbum do começo ao fim.


As letras captam emocionalmente o ouvinte, o instrumental em um todo é surpreendente e eu apenas posso dizer que o Metal progressivo está representado em ótimas mãos no Brasil e eu mal posso esperar para ver o que estes músicos vão nos trazer a seguir.

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