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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Dragonheart - Throne Of The Alliance - 2002 - Download


Gênero: Power Metal

1.The Beginning
2.Throne of the Alliance
3.The Blacksmith
4.Ghost Galleon
5.Facing the Mountain
6.Mountain of the Rising Storm
7.Mystical Forest
8.Into the Hall
9.Hall of Dead Knights
10.Betrayal in the Coast of Raven
11....and the Dark Valley Burns
12.Sunrise in the Akronis Sky

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Depois do aclamado "Underdark", lançado em 2000, que fez do DragonHeart uma das maiores promessas do cenário nacional, finalmente o tão aguardado "Throne Of The Alliance" chega para consolidar de vez o nome da banda paranaense. Tocando um power metal repleto de influências que vão do Heavy Metal dos anos 80 até a música medieval, todos os elementos do debut estão novamente presentes aqui: riffs pesados, vocalizações variadas, belas melodias, refrãos bombásticos, passagens acústicas, músicas cativantes que conquistam o ouvinte já na primeira audição e a marca registrada da banda: os poderosos backing vocals realizados por Taborda (b) e Marco Caporasso (g).


A maior diferença é que agora tudo isso está envolto em uma produção de primeiro mundo, e tanto a parte gráfica (com a capa a cargo de Andreas Marschall, que dispensa apresentações) quanto a parte sonora (com a mixagem feita no tradicional estúdio Finnvox, na Finlândia) estão impecáveis, o que evidencia ainda mais a qualidade da banda e os cuidados destinados a cada detalhe.


E para aqueles que temiam que toda essa produção pudesse deixar a banda mais polida e sem o feeling do primeiro trabalho, o DragonHeart mostra que soube usar todos esses recursos para fazer um disco ainda mais pesado e agressivo que seu antecessor. Em uma época em que o termo "power metal" serve para designar bandas com vocais afetados, onde os teclados predominam e as guitarras sem peso são tocadas por malabaristas, é gratificante ouvir faixas como "Mountain of the Rising Storm" e "Hall Of The Dead Knight", velozes e repletas de riffs destruidores que resgatam uma época onde o estilo tinha como ícones Rage e Blind Guardian.


E também o mais tradicional Heavy Metal oitentista está presente aqui, na já clássica "Blacksmith" (com a voz rasgada de Marco Caporasso), capaz de arrancar lágrimas do mais ardoroso fã de Accept. Mas nem só de peso é composto "Throne of The Alliance", como prova a emocionante balada medieval "Mystical Forest" e todas as belas passagens acústicas que permeiam o disco. O cuidado com os arranjos, seja nas músicas ou nas pequenas vinhetas que intercalam algumas faixas, é capaz de impressionar até aqueles mais acostumados com os grandes nomes do atual cenário europeu. Assim como impressiona a forma como a banda faz uso de vocalizações diferenciadas, intercalando os vocais limpos de Eduardo Marques (v/g) com as vozes agressivas dos outros dois vocalistas, além dos já citados backing vocals, que trazem ao som da banda um toque original e inconfundível.


Empolgante do começo ao fim, "Throne of The Alliance" é um daqueles discos onde destacar alguma faixa torna-se uma injustiça, pois todas as músicas são excelentes e a cada nova audição descobrem-se detalhes não percebidos antes. Mas é necessário destacar alguns momentos, como os vocais a la Savatage na variada e pesada "Ghost Galleon", as passagens clássicas e o refrão com inspiração celta de "Betrayal In The Coast of Raven" e a simplicidade empolgante do refrão de "... And The Dark Valley Burns".


E também torna-se difícil destacar individualmente algum dos músicos, já que é na união de cada elemento que reside sua maior força, mas com certeza Marcelo Caporasso (d) está entre os melhores do país em seu instrumento, esbanjando precisão e velocidade. Em resumo, um álbum extremamente recomendado, empolgante, rico em detalhes, repleto de talento, executado por uma banda que resgata um estilo de fazer Metal cada vez mais esquecido pelas "novas promessas do cenário nacional": com muita garra e tesão, sem tentar mostrar a cada segundo tudo que foi aprendido nas aulas do conservatório. Ou seja, Heavy Metal de verdade, como ele um dia foi e sempre deveria ser. Obrigatório!

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