Gênero: Death Metal, Black Metal
1.Intro (Dust to Lust)
2.Temple of Abominations
3.Funeral Mist
4.Gods of Death
5.A Witching Whore
6.Host Desecration
7.Anathema Bloodlust
8.Bleed for Worship
9.Memento Mori
10.One More Soul
11.Mephistophallus in Occultopussy
12.Perpetual Oath
Link 01
Link 02
LISTEN
AppleMusic | Spotify | Deezer | YouTube
Depois de seis anos sem lançar um álbum de inéditas e vinte anos dedicados ao Metal Extremo, eis que surge das sombras “Dust To Lust”, novo álbum do Grave Desecrator. Pra começar o texto, quero deixar claro que essa é minha banda preferida em se tratando do estilo. Krisiun é hors-concours, então é com muita satisfação que vou expressar aqui minha opinião sobre esse álbum.
Lançado na Europa pelo selo francês Season of Mist e no Brasil pela Mutilator Records, “Dust To Lust” fez valer e muito pela espera. A banda está no seu auge e a união de Death e o Black Metal aqui é perfeita.
O álbum abre com “Intro (Dust To Lust)”, pouco mais de um minuto que já prepara o ouvinte pro massacre que vem a partir daí, “Temple of Abominations”, primeira música liberada, mostra que a velha escola do Death Metal é a principal influência da banda pouco se importando com as novas tendências do underground.
A sequência não deixa o nível cair: “Funeral Mist” e “Gods of Death” são hinos de guerra e aulas de riffs e competência. O guitarrista Black Sin and Damnation realmente faz com que este álbum se torne tão espetacular, e ao lado de Élson “El” Necrogoat (baixo) e Márcio “Slaughterer’ (bateria) fazem a massa sonora perfeita para os urros de Butcherazor “The Black Death”.
A faixa “A Witching Whore” foi apresentada como o primeiro single, e é um cruzamento perfeito das melhores fases de Slayer e Morbid Angel. Faixa por faixa de “Dust To Lust” só confirma que estamos diante do álbum do ano, o que me deixa a dúvida do que falta pro Grave Desecrator alcançar o reconhecimento que já merece há tempos.
“Host Desecration”, “Anathema Bloodlust “, “Bleed For Worship”, “Memento Mori”… vai faltar espaço se eu for falar de cada faixa, mas todas aqui são destaques. “One More Soul” é exatamente o que se espera neste tipo de registro, fundindo riffs a lá “Hell Awaits” e “Beneath the Remains” e com uma espinha dorsal de Deathrash de I.N.R.I. para uma surra bárbara que é bastante viciante e memorável.
Chegamos ao final do álbum com “Mephistophallus In Occultopussy” e “Perpetual Oath”, e percebo que me empolguei. Dá vontade de apagar tudo e começar de novo, mas toda vez que eu for escrever ou falar desse álbum a emoção vai falar mais alto. Acho que pra obras assim já deram até nome: “obra de arte”.
Lembrei de uma história do dia em que eu ouvi falar pela primeira vez do Grave Desecrator. Fui visitar um loja de CDs em Belém, cujo o dono é meu amigo, e ele havia separado alguns CDs pra mim. Ao me entregar, disse “separei umas bandas ‘dispintadas’ aqui”, e levei pra casa “Sign of Doom” e “Insult”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário