Gênero: Death Metal, Black Metal
1. Fentanyl
2. Relentless Katabasis
3. Cancerous Abyss
4. Inexorable Entropy
5. The Heritage
6. Revulsion of Carbon
7. Through the Depths of the 12th Gate
8. Ashen Path
9. Pyroscene's Might
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Ecarnium é uma banda brasileira que eu tinha marcado desde seu primeiro álbum sólido chamado "Excruciating Existence" (2012), um álbum que eu me lembro de ter compilado em novas propostas latinas em um artigo passado em outro site onde eu escrevi há muitos anos. Porque aquele Death Metal era meio sombrio e selvagem em geral, mas com aquele transbordamento de muitas influências, sendo que ao longo dos anos e álbuns posteriores como "Interitus" (2016) ou "Dysthymia" (2022), eles estavam entre aqueles que, sem a necessidade de ter um conceito diferente dos demais, souberam se destacar dentro do super povoado que os lançamentos têm nesses anos. Então, agora depois de 3 anos de seu sólido último álbum, temos este novo álbum chamado "Inexorable Entropy", e desta vez lançado pelo selo italiano Everlasting Spew Records. O que teremos agora?... Bem, vamos ver.
Com 4 álbuns em seu crédito e sem nenhum tipo de fórmula diferente da conhecida dentro do Death Metal, esses brasileiros sempre terão aquela sonoridade clássica dos anos 90, mas ao mesmo tempo têm aquele poder das produções atuais sem a necessidade de soar super produzido, e é isso que se destaca em cada novo álbum da banda, é por isso que esta "Inexorable Entropy" do Escarnium, é mais um grande sinal de que a banda tem muito poder na sua música, e como já vem acontecendo desde o seu álbum anterior "Dysthymia" (2022), começa a brincar com detalhes dissonantes, mas sem ter o conceito ultra-manipulado por muitas técnicas, mas como aquelas ideias que nutrem as suas saídas ou partes intermédias dentro das músicas, Dando-lhe escuridão dentro da brutalidade que a banda apresenta em seus 31 minutos, e que pesa toda vez que você pensa nisso, e como minha webcam disse na resenha do álbum anterior, é um álbum que conhece o conceito e todas as influências, mas só entrega brutalidade e não cansa em nenhum sentido.
Como tudo começa com "Fentanyl" e termina com "Pyroscene's Might", a banda sabe entregar aquelas doses brutais, sabor de Death Metal de muitas gerações e com muitas influências, e tem partes sombrias como "Cancerous Abyss" ou "Inexorable Entropy" que são as melhores dentro de um conceito poderoso e blast beats, intensos e sem baixar a guarda, mas desde que cada música seja sombria por apenas três notas e isso possa trazer à mente bandas como Immolation, mas esse é o objetivo, sem medo de que soe como algo, o álbum funciona e tem o poder que você espera do estilo. Onde os guitarristas são muito criativos, eles tocam muito com várias influências e como dito, seu lado dissonante disfarçado é algo interessante de se levar em consideração, pois ajuda ter uma banda enegrecida que não faz com que seja Black Metal, ah cuidado, pois alguns acreditam que, por soar sombrio, isso já é Black Metal, mas não isso é Death Metal O mais distorcido e poderoso, sem meias medidas, onde ninguém se destaca com ideias de instrumentos ou detalhes pessoais, mas a banda tem como conceito aquela ideia poderosa como um todo e que estão muito conectadas dentro das composições, um álbum interessante e direto ao âmago.
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