Gênero: Folk Rock, Progressive Rock
1. Sabarabuçu
2. Rio das Mortes
3. Diadorina
4. Trem do Rio
5. Quebranto Cataguá
6. Capão da Traição
7. Pai Ambrósio
8. Puizé celta, uai!
9. Tira-Couro
10. Um Besouro na Esquina (feat. Felipe Andreoli)
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Após um hiato de 13 anos desde o lançamento de " ... e o mundo de lá", o Braia, projeto paralelo do multi-instrumentista Bruno Maia (Tuatha de Danann), acaba de lançar seu segundo disco. Chamado " ... e o mundo de cá", o álbum é uma celebração à música brasileira, à música irlandesa e ao rock progressivo.
Com produção a cargo do próprio Maia, " ... e o mundo de cá" começou a ser gravado ainda em 2015, no Braia Studios, em Varginha (MG). Thiago Okamura ficou responsável pela mixagem e masterização. A belíssima capa é assinada por Carlos Arias. A base do Braia - além de Bruno - conta com Rafael Castro (teclados), Anderson Silvério (baixo), Fabrício Altino (bateria) e Alex Navar (gaita de fole).
Dotado de um talento musical acima da média, Maia entrega o que prometeu. " ... e o mundo de cá" passeia pelo baião, samba, ijexá, viola caipira, "mineiridade bucólica", música irlandesa e pelas as frases quebradas típicas do progressivo. A paleta variada de estilos torna a audição do disco um evento único. Uma viagem pelo que tem de melhor no Brasil e na Irlanda.
Desde as primeiras declarações sobre o disco, o músico já afirmava que o novo do Braia seria um diálogo instrumental entre os dois países. E este diálogo pode ser conferido na dobradinha Diadorina, com melodias e harmonias agradáveis; e Trem do Rio, um samba celta de fazer suspirar! Pai Ambrósio, Capão da Traição e Tira-Couro são outras que carregam a mescla Brasil e Irlanda.
Outros destaques são Sabarabuçu, Rio das Mortes, Um Besouro na Esquina e Tempos Idos (2021), uma excelente versão atualizada da música de mesmo nome presente em " ... e o mundo de lá".
Além da banda base, "... e o mundo de cá" conta com a participação de Edgard Brito, Giovani Gomes e Nathan Viana, parceiros de Bruno no Tuatha; Daiana Mazza, que já participou do Braia; o guitarrista Kiko Shred; Kane O'Rourke; e Felipe Andreoli, baixista do Angra.
Só tenho a agradecer aos deuses (seja eles quais forem) por viver na mesma época que Bruno Maia. " ... e o mundo de cá" é de uma sutileza e beleza ímpar. Valeu a espera de 13 anos por este segundo trabalho do Braia.
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