Gênero: Black Metal
01. Intro (Adharma)
02. Archangel's Fall
04. Indestructible Destroyer
05. Death Dealer
06. The Entropy
07. I Am the Seed
08. Ashes and Blood
09. Devourer of Light
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Há tempos que eu venho dizendo tanto aqui n’O SubSolo, como no Underground Extremo, o Black Metal encontra seu verdadeiro lar profano na América do Sul, são centenas de nomes que nos honram de poder dizer que o metal negro é forte aqui, e se possui alguma duvida do que estou afirmando apresento lhe o novo trabalho do Outlaw.
The Fire in My Tomb consegue fazer uma intersecção entre o lado mais melódico do Dissection, com a fúria incontrolável do Watain e do Marduk, ao mesmo tempo colocando sua personalidade e consolidando seu nome.
Antes de aprofundar na sonoridade, vale muito a pena observar a temática do Outlaw que segue os caminhos do Luciferianismo Anticósmico. Ainda preciso ler mais para me aprofundar no assunto mas vale muito o fato que a Outlaw, assim como muitas bandas atuais do movimento anti cristão, (nem sempre apenas Black Metal como também Folk, Death, entre outros) estão afastadas do satanismo circense que flerta com idiotices como o fascismo.
Intro Adharma é uma intro que acredito que em shows deve causar a sensação de apocalipse chegando. Mesmo não sendo um fã de intros entendo o fato dela estar aqui e o clima dela é bem emblemático para a desgraça que vem a seguir.
Archangel’s Fall é uma obra prima no que tange ao Black Metal atual o seu começo denso te leva a uma viagem hipnótica que só termina ao final do track. Seu despertar será bruto com a faixa título, o trabalho de bateria nessa música beira o absurdo e no momento que ela reduz a velocidade em prol da melodia isso é feito com extremo bom gosto.
Essa mescla entre a melodia (sempre soturna, não espere algo feliz nesse trabalho) e total rispidez sonora vão se intercalando ao longo da audição do trabalho.
Indestructible Destroyer faz jus ao nome sendo uma hecatombe. Death Dealer deixaria Jon Nödtveidt orgulhoso, da mesma forma que Devourer of Light configura se como um revival daquela época tão preciosa para os amantes de metal negro.
I Am the Seed possui um marcha fúnebre na sua linha principal e possui também um dos mais belos solos do trabalho como um todo, e falando de forma mais abrangente quero destacar os vocais que conseguem ir d fúria para algo mais declamado passando a sensação que você está ouvindo algo impuro que irá marcar sua alma por toda a eternidade.
Trabalho como esse do Outlaw reacende aquele orgulho de dizer que nós somos fãs do Black Metal verdadeiro, já passou da hora de parar de pagar pau para pseudo músicos irrelevantes que atualmente so sabem dizimar ódio e asneira e deveria morrer na cadeia (sim, estou falando do Virkenes para quem não entendeu) e valorizar a arte obscura que nunca precisara de polêmicas para se promover.
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