1. Vala ou Viela
2. Por Todos Nós
3. Desistir Jamais
4. Colonizados
5. Enganando o Destino
6. Primitivo Canibal
7. Moendo Ossos
8. Alkanza
9. Mundo Insano
10. Entre Órfãos e Bastardos
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A primeira coisa que me agradou na minha primeira audição do Alkanza, foi o ótimo trabalho de todos os músicos, afiadíssimos com seus instrumentos, com tudo muito definido e encaixado, a guitarra base e solo bem distribuídas, o baixo e bateria fazendo a cozinha bastante consistente, além dos vocais, cantados em português — isso é sempre bom ressaltar — com uma qualidade incrível.
Mas, falando da banda, são naturais de Tubarão/SC e faz um Thrash/Groove Metal com ótimas letras. Eu consigo enxergar uma grande influência no Death Metal também. Conta com Thiago Bonazza no Baixo e vocal, Pedro Souza e Renato Lopes nas guitarras e Ramon Scheper na Bateria, esse que gravou as faixas no álbum, mas o membro atual nas baquetas é Renê “Moskito” Ramos. Em uma primeira ouvida, me vem a mente o Project46, com semelhanças no som e nas letras, mas nada que tire a identidade da banda.
Hoje a resenha é sobre o terceiro álbum de estúdio da banda, “Caos Codificado“, que foi lançado no último dia 10 de Fevereiro de forma independente. Álbum interessantíssimo e surpreendente, onde as letras acidas falam sobre morte, raiva e problemas pessoais e sociais.
As guitarras com afinação baixa entregam riffs pesadíssimos, que praticamente comandam as faixas, juntamente com a bateria que tem um Groove impressionante em todas faixas, com um trabalho surpreendente nos pedais duplos.
Algumas faixas marcantes precisam ser destacadas, como “Colonizados“, “Enganando o Destino“, “Alkanza“, “Mundo Insano” e “Moendo Ossos“. Mas, a audição é bem completa, com quase nenhum ponto baixo nas faixas.
O ponto alto do álbum para o autor é última faixa, “Entre Órfãos e Bastardos“, tanto na letra quanto na parte musical e técnica, onde a banda realmente deixa uma ótima impressão. Uma pena a faixa ser tão curta.
A audição desse álbum, automaticamente me fez ouvir o primeiro álbum e é notória a evolução da banda, tanto nas composições quanto na produção, que ficou bem mais limpa, com qualidade de banda grande. Isso é algo que eu sempre pontuo em minhas resenhas, pois uma audição clara é indispensável.
Se continuar nesse caminho, o Alkanza tem grandes possibilidades de se tornar um nome forte no Underground nacional e, quem sabe, ter seu nome em algum festival internacional também, pois qualidade e capacidade a banda mostra ter e é uma das quais eu torço muito para que busque e alcance patamares mais altos na cena. Vida longa ao Alkanza, e como a banda diz, JUNTOS ATÉ O ÚLTIMO MOSH!
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