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sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Pastore - Phoenix Rising - 2017 - Download


Gênero: Heavy Metal

01 - Phoenix Rising
02 - Damn Proud
04 - March Of War
05 - No More Lies
06 - Salvation Paradise
07 - I Need More
08 - Holy War
09 - Time Goes By
10 - Get Outta My Way
11 - Fire And Ice
12 - Lightnin' Strikes Again (Bonus Track)

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Mario Pastore é um verdadeiro guerreiro do Metal! Após alguns anos de hiato, o cara voltou com tudo. Montou uma banda solo e na última década gravou os petardos “The Price for Human Sins” (2010) e “The End of Our Flames” (2012) e sua carreira parecia que decolaria de uma vez por todas. Após problemas internos, a banda se dissipou e Pastore se viu obrigado a reformular sua banda e repensar os próximos passos.


Em 2016, lançou o primeiro trabalho com sua outra banda, o Powerfull, que tem uma pegada completamente diferente do Power Metal rasgado da banda Pastore. O negócio aqui é uma veia mais progressiva, que fará o ouvinte mais desavisado lembrar por exemplo, dos bons tempos do Queensrÿche, segundo palavras do próprio Mario Pastore.


Mas a banda que leva seu nome, não foi deixada de lado, e no final de 2017, o “Pastore III” foi lançado com o sugestivo título “Phoenix Rising”. Esse título não foi por acaso, pois foi assim que o vocalista se sentiu ao compor e gravar todas as faixas. Pastore aqui estava furioso e cantando com um fôlego que impressiona até o mais cético ouvinte.


A faixa título “Phoenix Rising” me lembrou a faixa “Resurrection”, do álbum de mesmo nome de Rob Halford, lançado em 2000. Porrada no instrumental, voz potente com os decibéis lá em cima. Executada para se tornar clássica. Outro destaque vai para “Symphony of Fear” que tem um videoclipe dos melhores. Em “March of War” e “No More Lies”, a banda tira o pé do acelerador, mas não no vocal, tendo no refrão desta última, uma melodia que na interpretação sombria de Pastore, gruda na cabeça do ouvinte.


Daí pra frente, é só pancadaria, o homem não te dá mais descanso: “Salvation Paradise”, “I Need More” que tem um nervosíssimo riff principal, “Holy War” que tem uma melodia que me lembrou o Manowar dos anos 80, “Time Goes By” que tem uma interessante levada de baixo. O álbum fecha com “Fire and Ice” essa com quê progressivo, onde Pastore dá um show mais uma vez com uma precisão assustadora.


Na versão japonesa, um cover do Dokken para “Lightnin’ Strikes Again”; uma correta homenagem para esse ícone do Heavy Metal estadunidense. Ainda bem, que Pastore segue nos brindando com outros covers, de bandas como Iron Maiden, AC/DC e Kiss por exemplo, todos com impressionante desenvoltura e interpretações únicas.


Após tantos anos na ativa, é muito bom ver Pastore com sangue nos olhos dignos de um jovem iniciante. Que seu trabalho perdure, e ele receba o devido reconhecimento por sua grande voz e sua contribuição de maneira geral para a cena Heavy Metal nacional. Em sua carreira, Pastore nunca fez nada “mais ou menos”. Descubra esse grande artista enquanto é tempo. Vale a pena!

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