Gênero: Gothic Metal, Doom Metal
01 - Last Whisper From A Winter Gale
03 - Body, Mercy And Madness
04 - The Bringer Of Light
05 - Empire On Fire
06 - Timeless
07 - Tree Of Lies
08 - Harpies (For The Love Of The God)
09 - A Sorrowful Dream (Bonus Track)
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LISTEN
Desde 1996 quando foi fundada em Sapucaia do Sul/RS até os dias de hoje, o A Sorrowful Dream investiu nas linhas do gothic/doom metal aliados à música clássica. Agora baseada em Porto Alegre a banda formada atualmente por Éder e Josie nos vocais, Jô na guitarra, Lucas na guitarra e violino, Mari nos teclados, Tuko no baixo e Roberto "Mano" Maestro atuando como convidado na bateria. Nestes 14 anos de banda, os gaúchos já lançaram os ep´s e singles The Echo Of Your Cry ( 1998 ), A House Of Forgotten Dreams ( 2003 ), A Garden Of Stones ( 2003 ), In Your Dry Lips (2004 - leia resenha) e The River That Carries My Loss ( 2008 - single ) para que finalmente lançassem o seu primeiro full lenght em 2009 Toward Nothingness gravado e produzido por Sebastian Carsin e pela vocalista Josie no Hurricane Studio em Porto Alegre. Em tempo, ela e o guitarrista Lucas também assina a arte da capa do cd. O piano e o violino presentes em Last Whisper From A Winter Gale abrem Toward Nothingness com efeitos de ventos e desolação, e as linhas mais melancólicas alcançadas pelo A Sorrowful Dream ganham mais peso assim que os vocais líricos de Josie e os graves de Eder entram em cena; isso sem esquecer da atmosfera doom do trabalho e do lado metal, pois, mais ao final temos uma parte acelerada com vocais urrados. Com uma pegada mais voltada para as influências gothic metal temos The River That Carries My Loss, onde destaco a grande atuação dos vocais suaves de Josie e agressivos de Eder, que caminham juntos para um andamento mais progressivo que é rompido com um solo bem forte de guitarra. Sem perceber já estamos em Body, Mercy And Madness, que é praticamente interligada com a anterior e nesta Josie exibe sua linda voz lírica duelando com os guturais de Eder em uma elaborada harmonia instrumental conduzida com muita técnica na guitarra de Jô e no violino de Lucas. Se melodia é a chave, saibam meus caros leitores(as) que o A Sorrowful Dream cria excelentes melodias por todo este cd Toward Nothingness e em The Bringer Of Light não é diferente, mas desta vez, os gaúchos aplicam também mais peso e chegam próximos ao death metal com o andamento desta quarta faixa, que no final reencontra momentos mais calmos cheios de violinos e vocais limpos. Os guturais de Eder entram com firmeza em Empire Of Fire, mas há espaço para os vocais limpos, um ritmo envolvente e pesado seja no piano de Mari ou na guitarra de Jô. Iniciando como se fosse uma balada Timeless é a mais sossegada quando Josie está vocalizando a música, mas quando os urros de Eder rompem a calmaria juntamente com as variações promovidas na guitarra, na bateria ( com muitos triggers ) e nos efeitos de teclados, o peso toma conta do som, mas eles não deixam de manter os ótimos níveis de harmonia entre todos os instrumentos, o que agrada e bem o ouvinte. Os urros do vocalista Eder e uma ótima linha cadenciada trazida pelo baterista Roberto "Mano" Maestro são o ponto de partida para Tree Of Lies, a seguinte, que conta ainda com belos solos de violino e guitarras. Novamente a bateria, e também os teclados, estão em alta na agressiva Harpies ( For The Love Of The God ) onde as interpretações praticamente teatrais de Josie e Eder à elevam a um patamar superior. De bônus o septeto gaúcho nos brindou com a bônus A Sorrowful Dream, e a vocalista Josie canta as linhas acústicas com maestria junto com Eder - agora com vocais bem mais suaves - para trazerem juntos muito mais beleza à esta canção, mas engana-se quem pensa que não tem peso, pois o baterista Roberto "Mano" Maestro deixa sua marca, até que A Sorrowful Dream seja finalizada de forma brilhante na atuação da pianista Mari, com direito ainda a uma faixa escondida com efeitos de chuvas, passos, vozes, etc que encerram de vez o cd. Toward Nothingness é um belo disco que não se percebe seus mais de 50 minutos, pois mesmo com os flertes com death e black metal, a característica marcante e melodiosa do trabalho se evidenciam, tanto que indico para os fãs da Epica e para quem gosta da mescla de vocais femininos suaves com guturais masculinos. |
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