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segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Ad Baculum - The Kingdom Bellow - 2023 - Download

 

Gênero: Black Metal

1. Cosmic Terror
2. Alucinações
3. High Voltage Execution
4. The Kingdom Bellow
5. Agohi Sadhus
6. Demons of the Sea
7. Zumbie Epidemic
8. The Wrath of Marduck and the Fall of the Sumerian Civilization
9. Erebus the Darkness

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Estamos diante de uma das bandas mais produtivas do Brasil quando falamos de black metal. Para você leitor ter uma ideia, em quatorze anos de existência, o Ad Baculum possui um álbum ao vivo e sete de estúdio , tendo como recente criação, "The Kingdom Bellow", lançado em 2023, pela Mutilation Records. Além da discografia extensa, o Ad Baculum chama a atenção por sua formação, que conta com músicos veteranos do underground baiano, que figuram/figuravam em bandas como Poisonous, Trucidator e Mystifier. Deste último, veio o vocalista Lord Hades, que na época usava o pseudônimo Meugninousoan.


Contando com uma belíssima capa, projeto gráfico (inclusive com OBI), e uma ótima produção, chama a atenção a linha musical adotada pelo trio. Um mix de death/thrash/black/doom das décadas de 80/90, chamando a atenção por fazer um som mais cru e direto, só que de forma coesa sem soar tosco. The Kingdom Bellow começa com Cosmic Horror, que soa bem brutal, tendo alguns momentos cadenciados, inspirados no death/thrash, lembrando as bandas que a Woodstock lançava por aqui nos anos 80. Alucinações começa mais cadenciada e perfeita para os palcos, enquanto a faixa título é carregada de morbidez e quando menos se percebe se transforma num panzer, derrubando tudo o que vem pela frente.


Aghory Sadus é digamos, mais intimista, onde aquele momento de bangers fica em segundo plano, ao contrário da seguinte, Demons of The Sea, que soa agressiva e visceral. Zumbie Epidemic (ela está grafada dessa forma) começa mais voltada ao death metal, onde é instantâneo o sentimento de caos e desespero, onde se imagina um confronto entre as nações.


The Wrath of Marduck and a fall of The Sumerian Civilization (também grafada dessa forma) mantém a vibe agressiva, nos remetendo as primeiras bandas extremas nacionais, como Vulcano e as primeiras bandas lançadas pela Cogumelo. O álbum encerra com Erebus, The Darkness, onde o massacre continua sem do nem piedade. Só que em seu decorrer ganha passagens trabalhadas bem interessantes, até nossos pescoços serem castigados novamente, até acabar de forma mais lenta e mórbida.


Apesar de alguns erros no encarte e na formatação do mesmo, os caras se saíram muito bem, apostando numa sonoridade mais básica e coesa.

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