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terça-feira, 9 de abril de 2024

Innocence Lost - Oblivion - 2024 - Download

 

Gênero: Progressive Metal

01. Of Man's Fall
03. The Trial
05. City of Woe
06. Oblivion
07. When the Light Fades Away
08. Downfall
09. Fallen
10. The End of This Chapter

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“Oblivion” é o primeiro full lenght da história da banda carioca de Prog Power Metal, Innocence Lost, o qual vai sair, enfim, no dia 22/3/2024. O sucessor do EP “Human Reason” chega, portanto, quase doze anos após o seu lançamento e dezessete anos após a fundação da Innocence Lost, a qual ocorrera em 2007. Atualmente, Heron Matias (bateria), Aloysio Ventura (teclado e vocal), Mari Torres (vocal), Ricardo Haquin (baixo) e Gui DeLucchi (guitarra) constituem o line-up do quintento. Mari e Aloysio são os fundadores, Heron está desde o princípio, enquanto Ricardo e Gui passaram a fazer parte da formação em 2020.


Desde que acompanhamos a trajetória da Innocence Lost, sua sonoridade sempre teve força e personalidade. No entanto, faltava um full lenght para coroar esse trabalho que já é bem feito há muito tempo. Sendo assim, essa resenha não é simplesmente sobre um debut completo, mas sim, a história de uma epopéia musical que está, com muito esforço, conseguindo finalizar o primeiro de vários capítulos. A fim de compreender melhor o que estamos dizendo, atente-se a análise do álbum.


PRODUÇÃO DE “OBLIVION”
A produção do primeiro álbum completo da carreira da Innocence Lost ficou por conta de Thiago Bianchi, que também é famoso como vocalista da Noturnall, assim como pela sua participação no Shaman, substituindo o ícônico frontman André Matos. Além disso, ele também particiou da canção “The River”, alternando o vocal principal com a frontwoman Mari Torres. Em relação ainda às participações especiais, além de Bianchi, tivemos Gus Monsanto (Krysaor) fazendo a revisão de algumas linhas de voz, regendo e participando dos coros da “Dark Forest”, “The River” e “City of Woe”, ao passo que o vocalista italiano Mark Basile (DGM) participou como um dos vocalistas de “When The Light fades Away”.


AS PRIMEIRAS FAIXAS
A pequena introdução “Of Man’s Fall” é a calmaria que nos prepara para a tempestade que vem logo em seguida, “Dark Forest”. Assim que a canção “Dark Forest” começa a chegar aos nosso tímpanos, contemplamos uma avalanche sonorosa pesada que é capaz de causar inveja em bandas de Metal extremo. Destacamos, em primeiro lugar, a perfomance de bateria de Heron Matias, que é uma principais responsáveis pela intensidade dessa faixa. Outro destaque, o qual não podemos deixar de mencionar, é a inegável competência vocal de Mari Torres. Temos aqui, uma dama de rosto meigo, mas que se transforma em uma fera brutal quando está diante de um microfone, principalmente, em cima de um palco. Apesar de “Dark Forest” ser a primeira música de “Oblivion”, ela foi o último single que a banda disponibilizou antes do seu lançamento.


Logo depois vem “The Trial”, que é discretamente mais cadenciada que sua antecessora, sendo tão ótima quanto ela, e conta com os avassaladores solos de teclado de Aloysio Ventura e de guitarra de Gui DeLucchi. Aliás, gostaríamos de aproveitar o momento para elogiar a escolha dos timbres, principalmente o do baixo de Ricardo Haquim, que tem o peso metálico que o instrumenta necessita.


Como já mencionamos anteriormente, “The River” apresenta um lindo dueto vocal entre Mari Torres e Thiago Bianchi. Porém, antes de mais nada, devemos parabenizar Thiago como produtor dessa obra, já que como vocalista, todos já sabemos de suas habilidades e de seu histórico. “The River”, que tem momentos épicos por conta dos coros e, igualmente, conta com um belo solo de guitarra, foi o segundo single que serviu de aperitivo para “Oblivion” e também ganhou uma versão em videoclipe.


NÚCLEO DE “OBLIVION”
A velocidade rítmica volta a dominar o jogo em “City Of Woe”, ainda que ela não seja tão acelerada quanto “Dark Forest”. No entanto, ela tem um break down, no qual baixo e teclado trabalham intensamente seus arranjos. Através de um riff, ao mesmo tempo, pesado e marcante, a faixa título vem a luz, com um instrumental plenamente Prog/Metal e um vocal, relativamente, mais suave, que é como demanda a composição.


É HORA DE BALADA
Baladas são sempre momentos especiais dentro do Rock e do Metal e já que Innocence Lost tem uma veia Power em sua sonoridade, por que não apresentar um excelente exemplar de balada? Assim sendo, “When The Light Fades Away”, que conta com o dueto entre Mari e o cantor italiano Mark Basile, abrilhanta ainda mais “Oblivion” com esse momento no qual sempre brilham as luzes da platéia.


PARTE FINAL
Uma irresistível linha de baixo distribui as cartas da rodada em “Downfall”. Ainda que essa canção soe um pouco mais acessível no contexto da obra completa, ela fomenta mais um agradável momento na audição. Confesso que não tanto quanto “Fallen”, que foi o primeiro single de adiantamento de “Oblivion”(saiu ainda em 2023) e ganhou o melhor entre os três videoclipes apresentados na produção. Temos em “Fallen” a melhor performance vocal de Mari Torres, assim como minha faixa favorita do primeiro full lenght da Innocence Lost.

 
Embora o título “The End of This Chapter” sugira o fim dessa saga chamada “Oblvion”, ela só está começando. Ou seja, tomara que esse seja só o primeiro de muitos capítulos na história dessa excelente banda e oxalá os demais passos não tardem tanto a chegar em suas conclusões. Em suma, meus parabéns Innocence Lost, que vocês cinco continuem firmes na dura, mas incrível, estrada do Heavy Metal.

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