Gênero: Death Metal
01. Fort Conviction
02. Aside
03. Devil's Mother Cry
04. The Sole Kingdom of My Own
05. Lord Dementia
06. Voided
07. Maverick
08. Scorn Cult
09. Never Tear Us Apart
10. Mourning Saviour
11. Pictures of You
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Após sete anos de espera, o Genocídio está de volta com mais um play. Em quase quarenta anos de batalha na cena, os veteranos nos brindam com “Fort Conviction“, o décimo álbum dessa banda paulistana que sempre se destacou no nosso underground.
Capitaneado por Wandwrley Perna, único membro fundador, o Genocídio começou a trabalhar em “Fort Conviction” há quatro anos, no meio da pandemia de COVID-19. E três anos depois, em março de 2023, as gravações começaram. À exceção da bateria, todo o restante foi grabado em home Studio, com produção de Maeco Nunes, tendo o guitarrista/ vocalista Murillo Leite como assistente de produção.
A bolacha foi lançada no último dia 5 em formato físico via Urubuz Records e nas plataformas digitais via Wikimetal Music e traz algumas novidades como vinhetas que precedem muitas das músicas presentes aqui. Elas foram escrotas por André Zanferrari e em muitos momentos podem até confundir o ouvinte que espera riffs de guitarras ao lado de blast-beats logo nas introduções. A banda escolheu duas canções para fazer cover e elas vão surpreender a todos, pois são de bandas que nada têm a ver com o Genocidio, como iremos falar mais abaixo:
A versão digital possui onze faixas em 52 minutos. Os grandes destaques são a faixa título, que é demolidora, dotada de muito peso e energia, “Devil’s Mother Cry” tem uma pegada bem NWOBHM. “Lord Dementia” traz o clima old-school. A instrumental “Voided“, também é um outro excelente momento do álbum, uma faixa bem Heavy Metal, uma das melhores do álbum. “The Sole Kingdom of my Own” é atmosférica e chega a lembrar algumas passagens do Black Metal norueguês, e os dois covers, que podemos classificar como “improváveis”: “Never Tears us Apart“, do INXS e “Pictures of You“, do The Cure. A primeira versão ficou bem legal, e soou como se o INXS tivesse trocado de vocalista e resolvesse tocar com afinação baixa. Essa música é fantástica e o Genocídio não teria como deixá-la ruim. Já a segunda ficou também legal, talvez não agrade a parcela mais radical dos fãs (problema é deles).
A demora de sete anos entre “Under Heaven None” e “Fort Conviction” valeu, e muito a pena, pois o Genocídio conseguiu fazer um dos melhores álbuns de toda a sua história. Mostra a força dos caras, que trouxeram um disco pesado e ao mesmo tempo rico de vários elementos e influências de outros estilos. Certamente estará nas listas dos melhores de 2024 de final de ano que todos fazem. Uma ótima dica para quem curte Death Metal e tem a mente aberta.
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