Gênero: Black Metal, Thrash Metal
1) Batismo De Fogo
2) Guerra
3) ISIS
4) Ex Combatente
5) Arames Farpados
6) Sniper: Alvo Na Mira
7) Simo Hayha
8) Crianças - Soldado
9) Cobras Fumantes
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Que o Metal Nacional faz escola não é novidade para ninguém e isso não se trata de um papo ufanista, pelo contrário, basta apenas conferir entrevistas com algumas bandas consolidadas na cena europeia na parte que lhes perguntam referências, muito provável que algumas bandas nossas estejam nessa lista, e tratando-se de metal extremo, nomes como o Sarcófago, o Sepultura antigo, Witchhammer e o Holocausto são os mais lembrados e no caso do Holocausto se destaca ainda mais a questão de não ser apenas uma referência mas sim, um criador de um estilo! Pois bem, o agora revigorado Holocausto War Metal engloba ao seu nome a sua criação e nos apresenta o seu "Batismo de Fogo".
Nesse novo chamado para guerra, o veterano Valério Exterminator (guitarra e vocal) recrutou Rafão The Trigger (baixo e vocal) e Manfredo War Tank (bateria e vocal) além de algumas participações especiais que irei apresentar ao longo da resenha. Importante destacar que esse trabalho serve como um grande registro do que essa nova fase da Holocausto W. M. representa, pois além de cinco faixas inéditas temos também outros três sons que fizeram parte da demo "War General" (2020).
Então nada mais sintomático que abrir o trabalho com Batismo de Fogo uma intro que te preparara para Guerra, e aí não tem jeito, é a velha guarda mostrando como se faz metal sujo e violento, totalmente não indicado para ouvidos sensíveis! Já está no patamar de uma das melhores músicas da carreira do Holocausto.
O intuito do Holocausto sempre foi demonstrar o quanto nosso mundo é podre, então com os vocais de Fernando campos temos ISIS, uma aula de História para quem não consegue entender o quebra-cabeça complexo do estado islâmico. Ah, não se engane pelo seu começo mais arrastado, pois a violência vai te pegar de sobressalto e te deixar extasiado.
Ex Combatente é outra volta ao passado, onde as fronteiras do Hardcore (aquele podrão e violento) com o metal não eram respeitadas, fazendo aquele som perfeito para se destruir nos shows. Falando em shows, imagino o quanto deve ser impactante ver o Holocausto War Metal nessa formação com os três músicos se revezando nos vocais, o que dará uma puta presença de palco, além de casar muito com a sonoridade da banda, ouça Arames Farpados e Sniper: Alvo na Mira.
Um efeito colateral desse álbum é a adrenalina que ele nos desperta e sim, isso é o verdadeiro war metal brasileiro! Fico imaginando os gringo tentando entender o rolo compressor que vai passar em cima deles com Simo HayHa e a levada thrash insana de Crianças - Soldado onde mais uma vez a banda mostra estar antenada na situação mundial que, obviamente, só piora.
A heroica participação brasileira na segunda guerra é rememorada com Cobras Fumantes e, com todo respeito aos fãs de Sabaton, mas essa homenagem aqui ficou muito mais legal que a dos suecos, porém acredito que estou já falando o óbvio!
Calando a boca dos detratores da melhor forma possível, com trabalho, assim volta o Holocausto War Metal, e sem dúvida, na história do metal nacional o a banda é um dos capítulos mais bélicos e poderosos.
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