Gênero: Thrash Metal, Hardcore
1. "Mosha"
3. "Delírio Coletivo"
5. "Não Fode o Meu Rol"
6. "Revolução É o Caos"
7. "Anti Vida"
8. "Dia do Fogo" (com Rodrigo Lima)
9. "Evilcred"
10. "A Besta"
12. "Estandarte" (com Tuyo)
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A banda mineira Black Pantera está de volta e é bom você se preparar para uma verdadeira pedrada. Isso porque o trio que mistura Punk, Hardcore e Heavy Metal acabou de disponibilizar seu novo disco, Ascensão, e o álbum é um dos melhores e mais poderosos do ano.
Em 12 faixas, o grupo amplia o leque da sua sonoridade e mostra uma série de canções sensacionais com toques de Grunge, Nu Metal, Rock Alternativo e influências que vão do System Of A Down até clássicos do Hardcore brasileiro.
Participações Especiais.
Por falar em hardcore brasileiro, uma das participações especiais é a de Rodrigo Lima, vocalista da banda Dead Fish, na faixa “Dia do Fogo”. Aqui, o Black Pantera fala sobre o descaso do governo federal com o meio ambiente brasileiro, principalmente a Amazônia, e a faixa vem logo depois de “Anti Vida”, que mete o dedo na ferida dos negacionistas em relação à pandemia de COVID-19.
Além desses tópicos, o trio pesado que está confirmado no line-up do Rock In Rio 2022 fala sobre racismo (“Fogo Nos Racistas”, “Padrão é o Caralho”), injustiças sociais e tantos outros tópicos que nos dão um alento ao ver que há bandas de Rock se posicionando sobre o difícil período em que vivemos.
Ao final de tudo, uma parceria pra lá de improvável aparece na forma de “Estandarte”, canção com o trio paranaense Tuyo, que apesar de ter o mesmo número de integrantes, é conhecido por uma sonoridade completamente diferente do Black Pantera, apresentando sons do indie, soul, R&B e mais, tudo com uma forte carga de elementos eletrônicos e o foco apontado para vocais belos e suaves.
Acontece que o contraste com o sentido de urgência e os berros do Black Pantera se mostrou um grande acerto, principalmente por conta da letra da canção, um soco na homofobia.
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