Gênero: Thrash Metal
1. Easy Target
2. Proud and Maggots
3. Ask Myself
4. Kill ‘Em
5. Son of Bitch
6. Sorry
7. What Remains for You
8. Head Up!
9. Individual
10. Utopia
11. What the Hell?
12. Distorted
13. Stress
Link 01
As raízes do Necropsya remontam para o ano de 2000 quando os curitibanos Henrique Vivi ( baixo e vocal ), Henrique Bertol ( guitarra ) e Celso Costa ( bateria ) tocavam covers de bandas de Heavy, Death e Thrash Metal. Com o amadurecimento ao longo destes primeiros anos, eles gravaram em 2003, sua primeira música e em 2005, lançaram seu primeiro clip e EP Skullcrusher. No segundo semestre de 2007, saiu o primeiro álbum: Roars.
Na tour deste trabalho, e nos anos seguintes, eles se apresentaram ao lado de nomes como Krisiun, Claustrofobia, Torture Squad, Chakal, Violator, Drowned, Genocídio, entre outros. Em 2010 abriram o show do Master ( EUA ) e em 2011 lançaram seu segundo cd: Distorted, que foi produzido, gravado, mixado e masterizado no Heaven Küster Stuido em Guarapuava/PR entre junho de 2010 e abril de 2011 por Alessandro Küster.
Com um vigor instrumental muito grande e vocais urrados, Easy Target abre Distorted em um Thrash Metal com boas evoluções de baixo e guitarra. Proud And Maggots tece a ligação da bateria de Celso Costa a um ritmo intenso de baixo e guitarra com um andamento cadenciado e agressivo, que é cantado com toda a ira por Henrique Vivi. Com boas alternações em seu ritmo, Ask Myself é a terceira furiosa pancada do cd, que conta com a participação de Daniel Gonzalez ao lado de Henrique Vivi nos vocais, fato que garantiu ainda mais violência à composição. A longa e raivosa Kill´Em é cadenciada em seu início, especialmente pela atuação do baterista Celso Costa, que dispara notas como se fossem uma '.50' em ótimas viradas de andamento que são extraídas na velocidade do baixo e da guitarra de Henrique Bertol, e a música marca a participação de Flávio Franco dividindo os furiosos vocais com Henrique Vivi em uma letra que te inspira a gritar o refrão junto com eles.
Com uma base instrumental bastante sólida e riffs de guitarra que por um instante soam bem diferentes ao Thrash/Death Metal do Necropsya, Son Of A Bitch exibe toda a sua violência sonora a maneira que Henrique Vivi canta seus versos destilando sua zanga em um ritmo que mistura Thrash com Country e faz desta quinta música tornar-se ainda mais interessante. A rápida Sorry com sua fórmula que agrega pitadas de Hardcore com os urros sombrios de Henrique Vivi junto às linhas pesadas que nutrem o caos do Necropsya.
Dotada de um solo inicial forte que recebe linhas cadenciadas que vão ganhando mais velocidade para Henrique Vivi soltar seus agressivos vocais, What Remains For You, envolve o ouvinte pelo seu estilo intenso e incansável. Head Up! é hostil e exibe uma linha caótica feroz com uma pegada vigorosa na bateria, vocais guturais e solos de guitarra mais Heavy, bons para "bater a cabeça". Individual exibe uma postura pesada e cadenciada com vocais urrados que dão direito a linhas muito bem construídas no baixo e na guitarra. Mais ao final de Individual Henrique Bertol realiza um marcante solo de guitarra. A agressiva Utopia exibe muita qualidade instrumental e é cantada em português de forma muito competente pelo vocalista da banda, que também realiza uma ótima atuação em seu baixo junto ao baterista Celso Costa.
What The Hell? apresenta um começo onde o trio aplicou muita técnica instrumental antes que Henrique Vivi vocifere passando suas aguerridas linhas vocais, nesta música que possui trechos cheios de peso em um andamento mais Blues/Rock com Thrash Metal, que ficou muito bacana, tanto que dou os parabéns ao Necropsya pela mistura. A faixa título do cd, Distorted, inicia pesadíssima com o baterista Celso Costa abusando dos 'triggers´ junto a solos destruidores do guitarrista Henrique Bertol, e neste ambiente, o vocalista Henrique Vivi entra para massacrar nossos ouvidos com muita fúria.
Com o som de uma motocicleta em meio ao barulho do trânsito urbano, Stress, mostra muita raiva e uma velocidade de dar inveja à muitas bandas por aí, e detalhe, cantada em português, o que prova a versatilidade do Necropsya, que canta em nossa língua materna com o mesmo vigor de quando canta em inglês. Distorted é um álbum muito bom que não fica apenas no Thrash Metal, pois caminha por outros estilos ( como Death, Heavy e Hardcore ) e mostra um power trio coeso em treze composições envolventes e pesadas, que não perdem a garra em nenhum momento. É para ouvir e curtir com facilidade.
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