Gênero: Death Metal
1. To Tame a Land (Iron Maiden)
2. Eletric Funeral (Black Sabbath)
3. Total Destruction / Reap of Evil (Epilogue) (Bathory)
4. Summoned to Hell (Mortem)
5. The Cycle of the Entity (Sanctifier)
6. Slaughtered Remains (Necrovore)
7. Into the Nightmare (ThrashMassacre)
8. Angelkiller (ThrashMassacre)
9. Blessed are the Sick / Desolate Ways (Morbid Angel)
10. Sodomy and Lust (Sodom)
11. Flag of Hate (Kreator)
12. Twisted Minds (Possessed)
13. Morbid Visions (Sepultura)
14. Álcool (Dorsal Atlântica)
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Muitas bandas do underground tem um sério problema com admitir suas próprias influências. Tocar covers dessas influências, nem se fala. O HEADHUNTER DC nunca teve problema com isso. As influências, suas bandas favoritas, aqueles materiais que os moldaram a aço, fogo e distorção, sempre estiveram ao alcance das mãos e eles sempre mostraram isso com orgulho ferrenho.
Não há vergonha alguma nas raízes, pelo contrário. Honrá-las é uma obrigação para todos e esse álbum reúne exatamente isso. Os caçadores de cabeça deixando claro o que os moldaram enquanto headbangers, enquanto banda e isso vem acontecendo há décadas.
“A Hail to the Ancient Ones” é uma compilação que engloba quase três décadas de metal mundial, quase que como uma pequena enciclopédia do metal e do metal extremo. Obviamente que temos aqui variações de produção, já que são músicas gravadas e lançadas em diferentes momentos da carreira da banda, com diferentes estúdios, mas algo que não se altera em momento algum é a busca que a banda encampa na construção de versões que honrem as originais, mas que também coloquem a cara do Headhunter DC em todos os momentos que sejam possíveis.
Não se faz necessário falar da qualidade de execução aqui, pois quem conhece o trabalho desse quinteto baiano, sabe exatamente que são músicos de alto nível e com um background enorme na arte de fazer metal da morte e aqui fazer com que músicas das mais distintas ganhem esse perfil mais agressivo. Poderia destacar praticamente todo o álbum, mas as versões que realmente eu adoro são “The Cycle of Entity” (Sanctifier), “Blessed are the Sick” (Morbid Angel), “Sodomy and Lust” (Sodom), “Flag of Hate” (Kreator), “Twisted Minds” (Possessed) e “Álcool” (Dorsal Atlântica).
Cada música dessa mostra o desenvolvimento da cena metal e como ela se tornou o poder impossível de parar que nós conhecemos. Dentro da cena nacional o próprio Headhunter DC é um desses poderes e poucas bandas aqui conseguiriam expor suas influências de forma tão competente quanto eles. Um álbum perfeito para ouvir com uma boa cerveja gelada ao lados dos amigos. E finalmente não há como não destacar essa incrível arte da capa do álbum. Perfeita!
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