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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Hylidae - Promiscuous World - 2012 - Download

 

Gênero: Thrash Metal

1 Intro
2 Promiscuous World
3 Malism
4 Scarlet Moon
5 Bleeding Out
6 Everyday I Day
7 Evil Serpent
8 Alive But Dead
9 The River

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Hylidae, em português, hilídeos, é uma família de anuros (sem cauda), vulgarmente chamados de pererecas, que contam com dedos dilatados na extremidade, sendo algumas espécies arborícolas (que vivem nas árvores). Esta é a definição da palavra que dá nome ao grupo idealizado no Acre em 2009, mas que passou por diversos percalços até chegar a Promiscuous World, sua estreia em CD.


“Intro”, como o nome preconiza, abre o disco. E nada de barulhos indescritíveis ou pianos com flautas. A faixa é um som pesadão e instrumental, que emenda direto com “Promiscuous World”, outra que transborda peso. O trampo de guitarra é violento, a rifferama é o que conduz o álbum como um todo. Uma pena que “Malism” quebre a empolgação estruturada no começo. É uma composição que tem suas boas ideias afogadas em partes que parecem desconexas e vocais limpos que não convencem. Os vocais limpos surgem em outros momentos, como em “Bleeding Out”, mas aqui a coisa funciona razoavelmente bem. Este som, inclusive, é uma balada Death Metal (uma baladeath?) bem interessante.


Em pouco menos de 40 minutos, o grupo mostra um trabalho bacana, feito com bastante esmero. Há momentos mais agitados, como “Alive But Dead”, e outros mais acessíveis, como “Evil Serpent” (esta merece single e clipe). No meio da pancadaria thrash metal, há toques de progressivo, afinal, há muitas partes distintas e coesas. O encerramento surge com “The River”, um épico com mais de seis minutos, onde a única coisa que não encaixa legal são as vozes limpas – o resto é muito bom. Os vocais guturais de Aldine Padula são brutais, assim como seus gritos mais rasgados; nestas partes e principalmente nós tons médios, lembra bastante o timbre de Angela Gossow, ex-Arch Enemy. O riff quebrado que alicerça o refrão de “Everytime I Die” deixa isto bem claro.


O álbum foi gravado em 2012 – é, faz tempo – no Silent Music Studio, com o produtor Karim Serri, e a masterização foi feita no Finnvox, a cargo de Mika Jussila (Nightwish, Stratovarius, Helloween), em maio de 2013. Sim, a banda do Acre gravou em Curitiba/PR e o disco teve sua finalização feita na Finlândia. O som, um híbrido de Arch Enemy com Nevermore – só para citar as duas referências mais gritantes – merece uma ouvida. Ah, eles costumam tocar “Pursuit of Vikings” ao vivo – tá aí mais uma referência, caso queira.


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