1. Eternal Cult of Darkness
2. Necro Magic
3. Drunk by Goat’s Blood
4. Nocturnal Attack
5. Sons of Helfire
6. Burning Leather
7. Army of the Dead
8. Unholy Knights
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Oriundo da cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, o EVILCULT foi formado por Lucas “From Hell” (vocal e guitarra) e Blasphemer (bateria), no intuito de executar um misto entre Black, Thrash e Speed Metal, totalmente calcado na escola oitentista do gênero. Em poucos anos de existência – na ativa desde 2016 – o duo já lançou o EP “Evil Forces Command” (2018), e chega agora em 2020 com seu primeiro álbum completo, batizado de “At The Darkest Night”.
O grupo certamente foi bastante meticuloso ao moldar sua identidade. Tudo aqui parece ter saído diretamente dos anos 80, desde os timbres e efeitos de eco na voz até a estruturação e gravação das canções, passando pela arte gráfica totalmente retrô e a temática lírica baseada no ocultismo (satanismo, bruxaria, forças do mal e afins).
A sonoridade do EVILCULT pode ser definida como uma espécie de “mix” entre Venom, Destruction, Hellhammer, Sodom e Bathory, ou mais precisamente, dos trabalhos lançados por estes durante a primeira metade da década de 80, quando não havia nenhuma preocupação com rótulos, e o objetivo era somente chocar e soar o mais blasfemo possível (e não digo isso de forma pejorativa, afinal, essa época foi de suma importância para o desenvolvimento do gênero ao redor do mundo). “At The Darkest Night” traz oito ritos profanos que ostentam toda a crueza e agressividade características do estilo, conforme manda a cartilha. Não há nada de novo ou original aqui, mas a fórmula é muito bem executada e deve agradar em cheio àqueles que apreciam as bandas citadas no início do parágrafo. Os principais destaques ficam por conta de “Drunk By Goat’s Blood”, “Sons Of Hellfire”, “Eternal Cult Of Darkness”, “Burning Leather” e “Unholy Nights”, embora o registro como um todo soe bastante uniforme, forte e certeiro do início ao fim.
O EVILCULT não veio para revolucionar nem ditar novos rumos ao cenário. São apenas dois amigos se divertindo, tocando o som que amam e provavelmente cresceram ouvindo. Uma verdadeira ode ao Heavy Metal extremo de raíz, o que a dupla faz com grande competência.
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