Gênero: Black Metal, Speed Metal
02. Cursed Babylon
04. Struggling Besides Satan
05. Sinister Road
06. Devil's Bloody Banquet
07. Sirens of Destruction
08. Dealer of My Curses
09. Mysteries of the Black Book
10. Inferno
11. Cybernetic Beast
12. When the Day Falls
13. Eye in Hell
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Nome dos mais clássicos e influentes do metal brasileiro, além de um dos pioneiros do som extremo no Brasil, o Vulcano está com um novo álbum nas ruas. Eye in Hell é primeiro trabalho da banda natural de Santos em quatro anos, desde XIV (2016). O disco foi lançado no dia 13 de março, bem no início da quarentena, o que alterou completamente os planos do grupo. Mas, mesmo que os caras não possam fazer shows para promover o trabalho, nós, fãs, podemos curtir o som tranquilamente. E posso garantir que vale a pena.
Eye in Hell vem com treze músicas em quarenta e dois minutos, todas transitando entre uma amálgama de elementos de death, black e thrash metal. As influências de Possessed, Slayer, Venom e outros ícones do lado mais violento do metal estão presentes, e dividem espaço com a experiência de anos e anos de palco e turnês. Isso se traduz em um som extremamente efetivo, em canções construídas com arranjos onde cada movimento funciona e leve ao banging imediato. Essa sensação já fica clara na música de abertura, “Bride of Satan”, que inicia como um death e no meio tem um riff que é puro thrash metal dos anos 1980.
Formado atualmente por Luiz Carlos Louzada (vocal, na banda desde 2010), Zhema Rodero (guitarrista, fundador e líder), Gerson Fajardo (guitarra, na banda desde 2016), Carlos Diaz (baixo, integou o grupo entre 2004 e 2012, retornando em 2016) e Bruno Conrado (bateria, entrou no quinteto em 2019), o Vulcano mostra que está vivo e ainda tem muito o que dizer. Músicas como “Struggling Besides Satan” soam mais black metal old school, enquanto “Sinister Road” traz a banda explorando bases mais grooveadas. Já “Mysteries of the Black Book” é bem thrash das antigas e uma das melhores do álbum. “Inferno” é outro destaque, assim como a supersônica “When the Day Falls” e a pesadíssima música que batiza o disco.
O saldo geral é um álbum cativante, principalmente para quem acompanhou a banda ao longo dos anos e sabe do peso que o Vulcano tem na história do metal brasileiro. Vivendo um momento produtivo e criativo, a gang de Zhema merece toda atenção, espaço e elogios por entregar um disco tão forte e consistente como Eye in Hell após décadas de carreira.
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