Gênero: Heavy Metal, Power Metal, Christian Metal
01 – Walls Around
02 – Crucify
03 – Chains
04 – A Liar’s Bless
06 – Master Machine
07 – Time to Choose
08 – Flowers
10 – Show Your Face
12 – Dancing in the Fire
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O "Ambiguity" é o segundo álbum da banda também lançado de forma independente e em formato físico. A gravação deste álbum contou com a participação dos músicos Carlito Aragão (vocais) e Rodrigo Samoura (Guitarra solo), os demais instrumentos foram gravados por Artur Braga, que executou a bateria, percussão, guitarra base, baixo, teclados e backing vocals, assinando também as composições e a produção do disco. A temática do álbum aborda mensagens bem positivas inspiradas na Bíblia, relatando conflitos e apontando a fé como uma porta de saída para os problemas. Sem mais delongas, vamos à resenha do álbum.
Para os fãs do Judas Priest, Candlemass. A abertura do álbum começa com a faixa "Walls Around" misturando um clima de Doom metal lembrando bandas como Candlemass, Trouble, já deixando claro a forte influência do subgênero no álbum.
A segunda faixa "Cruciffy" inicia com aqueles riffs bem tradicionais do heavy metal e umas viradas rápidas da bateria, causando de imediato um impacto, lembrando o som dos metalgods: Judas Priest O timbre do vocalista me lembrou bastante o ex-vocalista do Saint "Josh Kramer", sobre a letra da música é uma clara referência a crucificação de Jesus, seu sofrimento e vitória.
A próxima faixa é a "Chains", as bases bem agressivas nos lembra mais uma vez o peso das guitarras do Candlemass, bem como os riffs que acompanha quase toda música. Para os fãs do estilo é impossível não banguear ao som da música, ressaltamos que nesta música também tem um leve teclado que nos remete bandas de new metal /industrial, deixando um som bem atmosférico.
A faixa "A liar's Bless" é uma mistura de elementos "doom" com leves características do new metal/rock industrial e Gothic. O que me chamou bastante atenção foi a temática da música, a qual faz uma crítica ao amor às riquezas, claramente inspirada na passagem bíblica ( Mateus 6:19-21). Nessa música têm um trecho em português que levanta uma reflexão sobre o destino do homem na eternidade: "O ser humano vive em busca de riqueza e poder , como se tudo isso fosse eterno ... É hora de despertar ..."
"Inner way" se caracteriza pelo uso de percussões e contrabaixo marcando a música, ainda sem perder o peso e a pegada do heavy metal tradicional e o refrão é daqueles grudam facilmente.
A faixa "Master Machine" é um Heavy Metal bem cadenciado, e o efeito é que te leva a bater cabeça do início ao fim, uma das melhores do álbum na minha opinião.
"Time to Choose" essa foi a primeira faixa do álbum que eu ouvi através do canal da banda no youtube, e com certeza foi uma boa opção de faixa para se interessar pelo som da banda.
Essa é daquelas que você dá o play e já quer banguear acompanhando os riffs e os bumbos da bateria. A música me fez lembrar algumas músicas de bandas cristãs como Sacred Warrior e Recon. No meio tem um efeito eletrônico e uma quebra característica de bandas de New metal, mas é bem curto e a música é tão boa que não interfere em nada a vontade de continuar bater cabeça, pois, mantêm a pegada tradicional do heavy metal.
A faixa "Flowers", Se você curte bandas, como: Solitude Aeturnus e Memento Mori, com certeza irá gostar dessa faixa, é aquele "doom" bem arrastado e sombrio, marcado pelo uso dos teclados e seus efeitos, uma música muito boa.
As próximas faixas 'Brutal world' e 'Show Your Face' mantêm a pegada Doom Metal, que é bem marcante em quase todas as músicas desse álbum. Destaque para o peso da música" Show Your Face" com uma base bem agressiva e os riffs graves que grudam na sua cabeça, curti bastante essa faixa.
A penúltima faixa "Thunder Voice" essa de certeza é a mais diferente do álbum, talvez se você curtir 'grunge', curta essa música, eu sou sincero em dizer que essa foi a única faixa que eu não curti desse álbum não sei se a intenção com essa música era quebrar o peso da música anterior, haha. Enfim ...
A última faixa "Dancing In The Fire" começa com uns teclados deixando aquele clima mais de suspense, destaque para o solo de guitarra que vai e mantêm no mesmo clima atmosférico característico de doom metal.
Enfim, se fosse para definir em poucos palavras o álbum, diria que basicamente em sua maioria é um álbum de Heavy/Doom. Eu sinceramente gostei bastante do álbum, o Heavy Metal e o Doom Metal são uns dos gêneros que mais tenho ouvido nos últimos meses. Então, para quem curte esses estilos o "Ambiguity" é uma ótima pedida. Se você deseja conhecer mais sobre a banda, e não se esqueça de curtir a página no facebook: Full Messenger e Inscrever-se no canal no youtube.
Thank you very much
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