Gênero: Death Metal, Thrash Metal
2 Vorax Chronos
3 The Fall of Phaethon
4 Janus - Faced Serpents
5 Library of Babel
6 Prometheam
7 Occam's Razor
8 Sertões
LISTEN
Desde o seu primeiro disco, a banda DYSNOMIA sempre teve a preocupação de trazer obras bem complexas e profundas, não apenas musicalmente, mas também suas composições pedem para este lado. Já em “Anagnorisis” não poderia ser diferente, já que o mesmo apresenta temas profundos não só em suas composições, mas em todo o seu contexto lírico, que se somam tornando este disco em uma ótima obra-prima do Metal Extremo.
Para entender melhor este universo tratado pelo o Dysnomia, o álbum “Anagnorisis” é um exemplo: (“remete à literatura, mas especificamente às tragédias gregas. O termo Anagnorisis se refere a uma súbita descoberta por parte do protagonista, descoberta essa que geralmente diz respeito à sua própria identidade ou a um segredo terrível de seu passado”).
Toda essa criação feita pela banda resultou em um álbum impressionante pela sua criatividade e inteligência, em produzir um disco bem estruturado em toda a sua extensão no que inicia um vôo mais alto para o DYSNOMIA. Tudo em “Anagnorisis”, se caminha para uma ótima timbragem, permitindo detalhar toda a sua agressividade, demonstrando todo o seu poderio de fogo unidos a uma elaboração bem construída, já que sua sonorização é bem cadenciada e harmônica. Resultados alcançados pela produção de Gabriel do Vale e da própria banda, já a obra da arte feita pelo Carlos Fids At Artside Studio, trouxe muito bem a mensagem que o Dysnomia quer passar em suas letras.
Mas enfim, sem muita delonga, vamos ao disco. “Anagnorisis” soa brutal, já que os acordes e a rítmica empregada castigam os tímpanos dos ouvintes, claro, tudo isso aliado a uma ótima técnica musical de seus músicos. O mesmo apresenta oito “Petardos” impressionantes de deixar qualquer ouvinte de ouvido atento em seu andamento lírico. O disco já abre de forma inusitada trazendo uma introdução soturna. Já a faixa “Anagnorisis” impressiona pelos detalhes líricos construídos e pesadíssimos empregados na composição da canção, já chamando muito atenção para o início do álbum.
“Vorax Chronos” se destaca logo de início por seus riffs iniciais que passeam pela vertente Thrash Metal, mas logo ganhando aquela pitada agressiva do Death Metal que a banda executa com perfeição. A rítmica aliada às cordas dão um ar bem sólido ao disco.
Já o terceiro “Petardo” fica a cargo de “The Fall Of Phaethon”. A mesma apresenta um belo andamento lírico recheado de boas variações, e, as cordas trabalham de forma envolvente trazendo muita energia para a composição, fora o trabalho de Érik nas baquetas, e, os vocais empregados que cuidam em estripar o seu tímpano com tanta agressividade.
Em “Janus – Faced Serpents” é outro arregaço que ganhará os seus ouvidos pela técnica presente, aliados a muita rispidez e agilidade (horas a faixa me lembra muito as referencias de Kataklysm). Em seguida temos a faixa “Library Of Babel” uma composição agressiva não fugindo muito da linha de sua antecessora, mas a diferença é bem presente por ser uma canção bem mais trampada em seu contexto lírico.
Chegando no sexto “Petardo”, temos a “Prometheam” que apresenta um lado mais groovado, porem cheia de energia (o que se destaca na faixa é seu andamento cheio de variações rítmicas, fora todo o cuidado em sua estrutura bem moldada) o que torna a canção em um belo conjunto de composições.
Já em “Occam’s Razor”, a diversão é garantida pela velocidade presentes em sua rítmica e acordes ríspidos (a mesma tem um ótimo solo em seu andamento, dando um bom destaque a faixa). E caminhando para o fechamento do disco temos a faixa “Sertões”, a mesma surge no disco dando uma quebrada no peso massivo de “Anagnorisis”, já que as harmonias presente no violão segue uma linha meio puxada para a música regional, mas logo este clima é quebrado por riffs certeiros, onde os trabalhos harmônicos se destacam em sua extensão, trazendo um contextos bem envolvente, onde alguns elementos musicais se misturam entre as cordas do grupo.
Além do “Anagnorisis” ser um disco robusto e selvagem em seu contexto, o mesmo é cheio de passagens bem harmônicas que se destacam muito bem em toda a extensão do mesmo. DYSNOMIA sem sombra de dúvidas mostra que os caras têm um belíssimo registro em mãos e ainda prova que o Metal “brazuca” é um dos melhores neste universo musical.
Thank you very much
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