Gênero: Power Metal, Christian Metal
1.Prólogo
2.Face A Face
3.Sombras
4.Mensagem Do Rei
5.Interlúdio I
6.General
7.Dagon
8.21 Dias
9.Interlúdio II
10.Minha Força
11.Nessa Terra
12.Epílogo
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2.Face A Face
3.Sombras
4.Mensagem Do Rei
5.Interlúdio I
6.General
7.Dagon
8.21 Dias
9.Interlúdio II
10.Minha Força
11.Nessa Terra
12.Epílogo
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Quando se pensa no termo Power Metal, é impossível não imaginar o os cabelões, instrumentais extremamente complexos e bem trabalhados, compassos compostos e com constantes variações, vocais com entonações e projeções sonoras brilhantes e penetrantes, temáticas épicas e letras cantadas em inglês. Mas como sempre tem alguém que resolve ir contra o mais do mesmo, a banda Arkariot vem com uma proposta de cantar Power Metal (englobando tudo o que o estilo tradicionalmente carrega em termos estéticos e técnico-instrumentais), só que com letras em português. Com essa proposta, a banda do Rio Grande do Sul, que tem influências de Kamelot, Angra, Rhapsody, Blind Guardian e Helloween, segue em meio ao underground buscando shows e levando as músicas do seu álbum conceitual intitulado “General”, que conta a história do personagem que dá nome ao mesmo.
As faixas são de extremo bom gosto, tanto no quesito lírico quanto instrumental, levando ao ouvinte logo de cara, a certeza de que a obra foi concebida por músicos maduros e cientes do que se propõem a apresentar. Isso pode ser comprovado na primeira faixa “Sombras”.
Na segunda, intitulada “Face a Face”, o vocal não apresenta uma extensão absurdamente longa, o que o vocalista Alan Mig compensa com um timbre belíssimo e com brilho em cada vogal e em cada registro. Vale muito mais uma voz econômica e bem trabalhada, do que agudos sem brilho e formato definido.
No tocante ao restante da banda, embora fique claro que todos são excelentes e habilidosos músicos, ninguém se perde em virtuosismos excessivos e descabidos. Tudo é redondamente bem colocado, desde as quebras conduzidas pela bateria de Mateus Career até as intervenções orquestrais passando pelo peso ideal proporcionado pelo baixo de Fernando Solle (que diga-se de passagem, está muito bem timbrado) até culminar na guitarra soberbamente precisa de Bruno Mello. Por falar no guitarrista, o solo mais belo entre as faixas disponíveis no Spotify está na música “21 Dias”. Normalmente, em estúdio o som sai cheio porque sempre grava-se uma guitarra a mais. Mas engana-se quem pensar que ao vivo fica alguma brecha quando o guitarrista sola. Os teclados de Jean Paul cumprem muito bem seu papel tanto nos momentos em que se faz necessário auxiliar o baixo na condução harmônica, quanto em seus momentos de destaque solo. E todo mundo aparece na hora certa e a serviço das canções ao invés de muitas outras bandas onde vemos apenas uma guerra de egos.
Thank you very much
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