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domingo, 16 de agosto de 2020

Coldblood - Indescribable Physiognomy Of The Devil - 2016 - Download


Gênero: Death Metal

1. Indescribable Physiognomy Of The Devil
2. Tetragrammaton
3. Darkness Above The Firmament
4. The Synchrony Of The Cursed Star
5. Cocoon Of Neophyte
6. Demons Of Nox
7. Sulphur
8. Draco / Pneumatik Phenom
9. Bury The Universe
10. Metaphysical Evil

Bonus Track:
11. Indescribable Physiognomy Of The Devil (Instrumental)
12. Draco / Pneumatik Phenom (Instrumental)
13. Metaphysical Evil (Instrumental)

Link 01
Link 02

LISTEN



São 25 anos de banda. Entre idas, vindas e mudanças de formação, o agora duo carioca Coldblood chega ao seu terceiro álbum, Indescribable Physiognomy of The Devil, que prossegue o massacre iniciado por Under The Blade I Die (2007), seu primeiro ato, ou seja death metal tradicionalíssimo carregado por uma aura negra que parece ter vinda diretamente do inferno. Ou, como preferir, blackned death metal. Rótulos à parte, a música do grupo permanece indubitavelmente um holocausto sonoro, capaz de maltratar tímpanos mais sensíveis.


É de destacar como nosso país vem produzindo bandas do gênero, haja visto excelentes trabalhos que inclusive já figuraram em nossa coluna, como Morthur, Grave Desecrator (ex-banda do batera Markus Couttinho) e Jupiterian. Se você se animou só de ler o nome dessas bandas, pode ir sem medo nesse aqui. É um dos melhores álbuns do estilo já feitos por esses lados, apenas confirmando a boa fase. Vale lembrar que Markus e Diego Mercadante (guitarra e voz, ex-Unearthly) tiveram a ajuda de Vítor Esteves (baixo) e Artur Círio (guitarra) na gravação de Physiognomy….e o resultado é pra lá de satisfatório.

 
E que poder de destruição! Faixas como Tetragrammaton, Cocoon of Neophyte e a violenta Sulphur, são capazes de preencher o ar com cheiro de enxofre. Mandar blastbeats potentíssimos parece ser brincadeira de criança para Markus, enquanto Diego canta como se David Vincent fizesse uma viagem ao inferno para tomar alguns drinks com Lemmy Kilmister. A faixa-título acaba sendo o grande destaque do álbum, pois já chega chutando o pau, sem “intros” ou qualquer coisa que o valha. Brutal!


Parabéns a todos os envolvidos na confecção desse artefato, obrigatório para amantes do metal extremo. E, claro, não poderíamos nos despedir sem mencionar a poderosa arte da capa, que transmite fielmente o sentimento que o álbum passa.

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