Gênero: Heavy Metal
01. Go On
02. R.I.P.
03. Fallen Mask
04. The Duke
05. Genesis
06. Carnage
07. Into the Void
08. Zeitgeist
09. Evil Lady
10. Santero
Link 01
Link 02
LISTEN
Tem sido cada vez mais prazeroso conhecer bandas nacionais, ainda mais quando a banda tem um potencial monstruoso. Hoje é a vez do Black Triad, um power-trio gaúcho de Rock ‘n’ Roll pesado, que foi formado em 2014. Apesar do pouco tempo de formação, a banda já tem uma certa experiência no ramo e, graças a isso, brinda-nos com um trabalho excepcional em seu primeiro full-lenght, intitulado de “Genesis”.
A banda é assessorada pela Roadie Metal há algum tempo, e essa parceria já rendeu a participação da banda na coletânea Roadie Metal Volume 6, com a música “Dream On”.
Eis que, em agosto de 2016, a banda lança “Genesis”, um verdadeiro petardo de boa música, com canções bem diretas, sem frescuras. O álbum foi gravado entre os meses de abril e junho, tudo gravado e masterizado no estúdio Herricane em Porto Alegre/RS, com os trabalhos do produtor Sebastian Carsin.
Logo na primeira audição, vemos a grande influência no som do Motörhead, o que sem dúvidas é bem-vindo, porém o som tem um tom mais melódico, gerando uma autenticidade própria dos gaúchos.
Dou grande destaque para os músicos, em geral mesmo, pois passam um feeling incrível ao tocarem seus instrumentos. A cozinha é muito bem feita pelo baixista Marcelo Pithan e o baterista Zico Cavinato, que dão um contraste muito legal com as guitarras e voz de Ricardo “Malcolm” Aronne, que tem grande semelhança com a voz do nosso querido Lemmy.
Músicas como “Go On”, “R.I.P.”, “The Duke” e “Genesis” são bem Old School e empolgam bastante. Destaque para o baixo, que é muito bem mixado, deixando um peso a mais para as faixas. “Fallen Masks”, “Into The Void” e “Evil Lady” são mais melódicas, mas sem perder o peso característico das outras faixas.
É notável também a influência de Black Sabbath, por conta de algumas partes no instrumental, principalmente no início de “Santero”, faixa que fecha o álbum. Mas também por conta dos títulos de algumas das músicas, como “Zeitgeist”, “Into The Void” e “Evil Lady”, talvez um pequeno culto a “Evil Woman” e “Lady Evil”, clássicos da banda britânica.
Enfim, o Black Triad nos brinda com um ótimo álbum, com uma ótima mixagem e produção. A bateria vem como um canhão em várias músicas, o baixo é muito presente, o que é de se admirar e elogiar em comparação a muitos álbuns, até de bandas consagradas em que o instrumento é quase inaudível. Os vocais se encaixam perfeitamente no estilo proposto pela banda, e nos faz empolgar em vários momentos. Com um incentivo e orçamento maior, a banda pode alcançar um reconhecimento gigante.
Agora é esperar por mais trabalhos do ótimo power-trio gaúcho, pois pouco mais de trinta minutos do play, nos fazem querer ouvir mais, parece que foi pouco pela tamanha qualidade do som. Vida longa ao ótimo Black Triad!
Nenhum comentário:
Postar um comentário