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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Saint Spirit - Vanitas Vanitatum - 2011 - Download

 
Gênero: Thrash Metal, Christian Metal

1. Intro/Prostitute
2. Et Omnia Vanitas
3. In Your Image, In Your Likeness
4. Deep Inside Us
5. My Favorite Lucifer
6. Persistence of Violence
7. Goodbye Romance
8. Pentecostal Disaster
9. Stupid Holy Nation
10. The Unknown God

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O chamado White Metal é um estilo até hoje imerso em polêmicas infindáveis, com trocas de farpas e brigas entre as bandas cristãs e as não cristãs (ou não linguagem típica dos fãs do estilo, bandas seculares), embora deva ficar claro um aspecto na discussão que poucos notam: não existe um estilo sonoro que se possa chamar de ‘White Metal’, uma vez que a maior diferença está pura e simplesmente nas letras. Sonoramente, pouco difere uma banda secular de uma banda cristã, e isso causa muitos problemas, já que a impressão que o estilo é só uma opção ou uma forma de evangelizar, e ainda tem a questão das bandas cristãs não conseguirem fugir da sonoridade que já existe.


O SAINT SPIRIT, trio carioca de Thrash Metal, é uma banda de White Metal, não se pode negar, e seu CD ‘Vanitas Vanitatum’ tem seus méritos e defeitos.


A produção visual é bem simples, legal e eficiente, embora dê uma chupinhada na arte do CD ‘Unseen Power’, de outra banda cristã, o PETRA. A sonora, feita nos PyroZ Studios, pelas mão dos Pirozzi brothers, é muito boa, com cada instrumento bem pesado e em seu devido lugar.


Sonoramente, a banda faz um Thrash Metal pesado, agressivo e nervoso, com boa técnica e certa influência de Crossover aqui e ali, mais um pouco de groove, e o resultado é visto em bons riffs de guitarra, bateria e baixo acima da média, e vocais rasgados competentes. Mas ao mesmo tempo, o trabalho da banda ainda deixa no ar uma forte sensação de ‘deja-vu’, não dá para negar. Não é uma banda ruim, pelo contrário, mas ainda carece de mais personalidade sonora.


As músicas em si não são ruins, pois há bons momentos como ‘Prostitute’, rápida e rasgada, com bom trabalho de bateria e riffs bem sacados, mesmos elementos dispostos em ‘Et Omnia Vanitas’, e ‘My Favorite Lucifer’, onde existem vocais guturais bem postados e alguns momentos mais cadenciados e quebrados; e ‘Stupid Holy Man’, mais cadenciada e pesada, inclusive com um momento extremamente ‘funkeado’ (NÃO, NÃO ME REFIRO ‘AQUILO’ QUE TEIMAM EM CHAMAR DE MÚSICA NO RJ), mas no geral, a banda realmente carece de uma pequena dose de mais personalidade própria, e mais uma burilada, embora estejam no caminho sonoro certo.

Um comentário:

  1. Vlw, já tô ouvindo aqui. Vocês são demais, parabéns pelo blog.

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