Gênero: Heavy Metal
01 - March To Die
02 - Final Fantasy
03 - Heryn Dae
04 - Death
05 - Shadow`s Prologue
06 - Lucy
07 - Kings of the Anarchy
08 - Evil Fortress
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Ao observar a capa do disco da banda catarinense Heryn Dae, onde uma lua grandiosa entre nuvens escuras dá ao Stonehenge o clima perfeito para um pacto, uma questão me veio à cabeça, o que significaria “Heryn Dae” e qual a ligação com o contexto da capa? Uma rápida pesquisa me mostrou que as palavras estão em Élfico Tolkiano e significam “Dama das sombras” explicando assim, não somente o enredo lírico da banda, mais também a arte gráfica que alem do clima citado acima, traz uma mulher imponente e mascarada sob o Stonehenge.
Ao dar o play uma narração climática chamada “March to Die” apresenta a atmosfera vigente do álbum, guiando assim as faixas seguintes por um caminho cadenciado e épico. “Final Fantasy” vem carregado (num primeiro momento), por uma guitarra limpa e uma voz narrada, passando de momentos interpretativos para frases mais agressivas com muita naturalidade abrindo assim uma porta climática para a terceira faixa, “Heryn Dae”. A faixa autointitulada tem um riff sabático e um baixo marcado nos moldes de “Heaven and Hell” do Black Sabbath, além de um refrão cantado em Élfico Tolkiano que dá a musica características enigmáticas.
O clima denso da sonoridade é uma constante e define o estilo proposto com bastante clareza, esse clima vigente só é quebrado (em parte) na quarta faixa, “Death”. A canção cantada nos moldes de Mark Tornillo (Accept) é uma das mais rápida até então, climatizando um Heavy Metal tradicional com baterias precisas e guitarras afiadas.
Um dos destaques do álbum é a envolvente “Lucy” que através de vários momentos rítmicos consegue agradar ouvintes variados mostrando tecnicamente a influência individual de cada musico. Gostaria de destacar também a arte gráfica do encarte que simula as páginas de um livro medieval, inclusive, com selos feitos com cera quente de vela e um sinete.
A Heryn Dae traz climas interessantes e uma proposta, que a meu ver, mistura “medieval fantasia” com um lado mais introspectivo. Claro que uma produção de ponta daria ao grupo um destaque maior, porém como ouvinte e músico a mais de vinte e nove anos, sei como funciona a “máquina” e prefiro destacar as composições, que neste caso é o ponto alto do debut.
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