Gênero: Death Metal, Doom Metal
01 - Cathiard
02 - Anticipation
03 - Mother Soil
04 - Inexistents
05 - Young Rust
06 - Immaculate
07 - A Greater Freedom
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Novas bandas têm surgido diariamente, mas poucas conseguem lançar um material que realmente se destaca dos demais. O Piah Mater é uma delas, com seu debut ¨Memories of Inexistence¨ lançado no final de 2014, foi evidenciado todo seu talento e genialidade. Produzem um fantástico Progressive Death Metal que bebe e cheio numa fonte chamada ¨Opeth¨, mesclando as influências de seus únicos dois membros de forma eficaz e precisa. Possui momentos de violência originados do Death Metal, mas com um instrumental bem elaborado pela influência do Metal Progressivo, além de momentos de puro ¨Carpe Diem¨ oriundos de um belíssimo vocal limpo que remete-nos ao Mikael Åkerfeldt.
A produção do álbum é perfeita. Foi inteiramente gravado e mixado no estúdio pessoal do seu vocalista e masterizado no 'Fascination Street Studios' na Suécia por Tony Lindgren (Enslaved, James LaBrie, entre outros). A banda tem uma proposta um tanto quanto ousada que é a simplicidade. Simplicidade? sim, como podem ver a capa do debut dispensa exageros, nem mesmo um logo eles possuem. Para a nossa atual realidade, o quesito de estética é importantíssimo para atrair atenção do público e assim alcançar um maior reconhecimento. No entanto, do que adianta imagem se a essência do material não for bom? Para o Piah Mater, o que eles não têm em estética, compensam em qualidade!
É possível escutar detalhadamente todos os instrumentos, as alternâncias de vocais guturais e as cristalinas passagens de vocal limpo do ¨Luiz Felipe¨, levando às músicas a imprevisíveis e contrastantes mudanças de compasso ao decorrer das faixas, ora soando violentas, ora exalando tranquilidade e paz. Pensar em tantos detalhes para cada uma delas deve ter sido muito trabalhoso, mas acredito que quando os músicos conseguem realmente fazer aquilo que querem e unir suas idéias, é possível que haja um perfeito entendimento musical, gerando assim, uma obra-prima.
É muito difícil escolher as melhores músicas desse trabalho, algumas faixas beiram a 10 minutos gerando uma playlist de quase uma hora de duração. Todas possuem suas características próprias e marcantes, então deixo o convite à vocês para virem se maravilhar com essa grande obra do Progressive Death Metal brasileiro. O nosso "Opeth brasileiro" existe sim!.
Teria como reupar? Obrigao.
ResponderExcluirO link está funcionando.
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